A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, participou da 17ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, realizada no Rio de Janeiro. Essa foi sua primeira agenda pública após ser nomeada para o cargo. A caminhada, que aconteceu no domingo (15), reuniu praticantes de diversas religiões que marcharam juntos ao longo da orla da Praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense. O objetivo da mobilização foi pedir paz e denunciar casos de intolerância e racismo.
Macaé Evaristo afirmou que o direito à liberdade religiosa é fundamental para a luta contra as desigualdades no país. Segundo a ministra, a bandeira levantada na marcha representa muitas coisas, como a luta contra a fome, pelo trabalho “e por uma política de cuidado, que é a principal pauta das nossas comunidades”, disse.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Na ocasião, a ministra também falou sobre sua trajetória e como ela a credenciou a assumir a pasta de Direitos Humanos e Cidadania.
“Eu sou professora de escola pública e trabalhei 20 anos em comunidades vulneráveis de Belo Horizonte. Comecei no território de menor IDH de Belo Horizonte e depois fui para o Aglomerado da Serra, na década de 1990, em um momento de alta taxa de homicídios. Creio que temos muito trabalho a fazer e precisamos conectar agendas, construir objetivos e metas claras para fazer diferença nas comunidades”, afirmou Macaé Evaristo.
A Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa é organizada anualmente por duas entidades: o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) e a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro (CCIR). O Ceap atua na promoção da cultura negra como forma de combate ao racismo e à intolerância religiosa desde 1989, enquanto a CCIR foi fundada em 2008 por umbandistas e candomblecistas e agora agrega representantes de diversas crenças.
Texto com informações da Agência Brasil.