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Bancada negra em Curitiba perde força em 2025 com apenas 2 vereadoras eleitas

Giorgia Prates (PT) e Vanda de Assis (PT) estão entre as parlamentares eleitas para compor a vereança da capital paranaense
Imagem mostra a vereadora Giorgia Prates (PT), reeleita em Curitiba.

Foto: Câmara Municipal de Curitiba

15 de outubro de 2024

Das 38 vagas da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), apenas 5% serão preenchidas por pessoas negras. Eleitas em 2024, as vereadoras Giorgia Prates e Vanda de Assis, ambas do PT, formarão a bancada negra na capital do Paraná a partir do próximo ano.

Nas eleições municipais de 2020, três candidatos negros foram eleitos para representar a atual legislatura, que termina em dezembro deste ano: Carol Darora (PT), Renato Freitas (PT) e Herivelto Oliveira (Cidadania).

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Em 2022, com a posse de Mestre Pop, primeiro suplente do Partido Social Democrático (PSD), por um breve momento, a Câmara de Curitiba deteve o recorde de representatividade no Parlamento, com quatro parlamentares negros (10% do total de cadeiras).

Reeleita para o segundo mandato, Giorgia Prates é fotojornalista e se consagrou como a segunda vereadora negra da história da cidade. Nas eleições de 2024, obteve 6.070 votos, 2.488 a mais do que nas eleições de 2020, quando os 3.582 votos recebidos lhe deixaram com a terceira suplência do Partido dos Trabalhadores (PT). 

Sua atuação na Câmara Municipal começou em 2023, após a eleição de Carol Dartora para a Câmara Federal, e de Renato Freitas e Ana Júlia Ribeiro para a Assembleia Legislativa do Paraná. 

Com o tema “Sem preguiça, com coragem”, a campanha da vereadora nestas eleições destacou sua coautoria na Política Municipal Vini Jr. de Combate ao Racismo no Esporte e na instituição do Dia da Marcha do Orgulho Crespo.

A outra representante negra, Vanda de Assis, é natural de Campos Sales, município do Ceará. A assistente social e servidora pública foi membro da Pastoral da Juventude e será a terceira vereadora negra da história da capital paranaense. 

Com 48 anos, recebeu 5.006 votos para o seu primeiro mandato no Legislativo curitibano. Atualmente, é conselheira do Conselho Permanente de Direitos Humanos e membro do Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Na campanha, propôs realizar assembleias populares para construir propostas coletivas para moradia e educação.

Com informações da Câmara Municipal de Curitiba

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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