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Boulos e Nunes lideram intenções de voto entre eleitores negros em São Paulo, aponta Datafolha

O atual prefeito da capital também aparece como favorito dos eleitores brancos
Imagem mostra um homem negro exercendo o direito de voto em uma cabine de votação.

Imagem mostra um homem negro exercendo o direito de voto em uma cabine de votação.

— Marcelo Camargo / Agência Brasil

13 de setembro de 2024

Pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (12) aponta que o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) se isolaram na liderança da intenção de votos na capital paulista, especialmente entre pessoas negras. 

Segundo os dados, Boulos aparece em primeiro lugar nas intenções de voto entre pessoas pretas (30%), enquanto Ricardo Nunes (MDB) tem 23% neste recorte e Pablo Marçal (PRTB), 17%.

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A vantagem, no entanto, diminui quando a margem de erro é levada em consideração, já que neste segmento é de sete pontos percentuais para mais ou para menos, o que resulta em um empate técnico entre as lideranças. José Luiz Datena (PSDB) tem 8% entre eleitores pretos e Tabata Amaral (PSB) marca 7%.

Entre os eleitores pardos, o cenário se altera com Nunes na liderança (28%). Boulos aparece em seguida, com 23% das intenções de voto, e Marçal, com 18%. Na sequência, aparecem Datena (8%) e Tabata (7%). A margem de erro é de cinco pontos percentuais neste segmento.

Nunes também aparece como favorito dos eleitores brancos de São Paulo, com 27% das intenções de voto. O cenário, no entanto, é novamente de empate técnico, pois Boulos marca 25% e Marçal, 21%. A margem de erro neste setor é de quatro pontos percentuais.

A pesquisa, realizada entre terça-feira (10) e quinta-feira (12), entrevistou 1.204 eleitores de São Paulo e foi contratada pela Folha de S. Paulo. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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