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Dia Nacional do funk é aprovado em comissão do Senado

A data escolhida é 12 de julho, em homenagem ao baile funk precursor do movimento no Rio de Janeiro
A foto mostra um baile funk na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, em 2012.

Foto: Christophe Simon / AFP

3 de julho de 2024

A Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado aprovou, na terça-feira (2), o Projeto de Lei (PL) que determina a criação do Dia Nacional do Funk, a ser comemorado no dia 12 de julho de cada ano. Caso não haja recurso dos senadores para votação em Plenário, o texto seguirá para sanção presidencial.

O PL nº 2.229/2021 é de autoria do então deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), hoje ministro das Relações Institucionais. A data escolhida é uma homenagem ao Baile da Pesada, considerada como uma das festas precursoras para a popularização do ritmo no Brasil.

Para o autor do projeto, a criação de um dia nacional para a celebração da cultura funk possibilita a institucionalização de um espaço para discutir políticas públicas para atender às demandas das comunidades, nas quais o movimento é mais forte.

Durante a votação da Comissão, a relatora do projeto, senadora Janaína Farias (PT-CE), apontou que, apesar do ritmo ser constantemente associado a violência e ilegalidade, o funk representa uma “ferramenta de inclusão social, gerando oportunidades para milhões de jovens brasileiros”.

O projeto também foi defendido pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), que classificou o gênero como um dos movimentos culturais de maior impacto no país, tanto em visibilidade quanto em contribuição econômica.

“Para pagar o meu lazer, eu com 16 anos comecei a trabalhar como disc jockey (DJ). Eu posso dizer que eu fui influenciado [pelo funk], porque quando era garoto, depois do colégio, ligava a TV e estava lá o Furacão 2.000, e eu achava impressionante a capacidade de composição e a experiência”, comentou o senador à Agência Senado.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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