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Governo da Bahia anuncia plano de combate ao racismo no Carnaval

Apoio inclui trio sem cordas para celebrar o protagonismo das mulheres negras
Imagem mostra um bloco de carnaval no Farol da Barra, em Salvador.

Imagem mostra um bloco de carnaval no Farol da Barra, em Salvador.

— Reprodução

8 de fevereiro de 2024

A presença da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) no Carnaval da Bahia 2024 será marcada por ações de combate ao racismo, apoio aos blocos de matriz africana e um trio sem cordas que celebrará o protagonismo das mulheres negras.

Entre os dias 8 e 13 de fevereiro, a unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela vai permanecer na Praça Municipal, situada no Centro Histórico de Salvador. 

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Além disso, serviços de atendimento estarão disponíveis no Plantão Integrado dos Direitos Humanos, na Avenida Carlos Gomes, e nos postos fixos localizados na Avenida Milton Santos e no Campo Grande.

De acordo com o governo baiano, em todos esses locais equipes compostas por advogados, psicólogos e assistentes sociais estarão disponíveis das 10h às 22h para receber denúncias de violações raciais e religiosas. O objetivo é acolher as vítimas, fornecer orientações e apresentar a rede de apoio disponível para aqueles afetados por esses crimes. 

As ocorrências também podem ser registradas na Delegacia Virtual (Devir), na qual os foliões podem registrar mais de 15 tipos de ocorrências em qualquer dispositivo com internet, sem precisar se locomover a um posto fixo.

As iniciativas de promoção da igualdade racial no carnaval baiano também abrangem a campanha educativa “Aqui, o racismo pula fora”. Esta campanha visa combater a discriminação racial, divulgar os meios de denúncia e promover uma cultura de paz.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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