O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou, na quinta-feira (22), o resultado do edital “Restaura Amazônia”, no qual três entidades foram selecionadas para projetos de restauração da floresta, com recursos de R$ 450 milhões do Fundo Amazônia.
A iniciativa, que deve ocorrer em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pretende apoiar projetos de restauração ecológica voltados a Unidades de Conservação, Terras Indígenas e territórios de povos e comunidades tradicionais, entre outros.
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As entidades selecionadas foram o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), que vai atuar nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia; Fundação Brasileiro Para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), que atuará no Tocantins e em Mato Grosso; e Conservação Internacional (CI/Brasil), que trabalhará no Pará e no Maranhão.
Com o resultado, as três instituições passam a ser parceiras gestoras do BNDES na execução, seguindo as orientações do banco e do MMA no suporte para seleção dos projetos nos territórios.
O projeto faz parte do chamado “Arco da Restauração na Amazônia“, iniciativa do BNDS construída em parceria com o (MMA) anunciada na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-28). No total, estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 200 bilhões nas próximas décadas.
Na primeira, os recursos do Fundo Clima irão se somar a outras fontes de apoio para investimentos de até R$ 51 bilhões. O objetivo é restaurar seis milhões de hectares de áreas desmatadas e capturar 1,65 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera até 2030.
Já a segunda etapa prevê investimentos de até R$ 153 bilhões, com participação de recursos do Fundo Clima para restaurar outros 18 milhões de hectares até 2050. A previsão é de que o “Arco da Restauração” poderá gerar até dez milhões de empregos na Amazônia.