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Ministério da Saúde cria grupo de trabalho para incluir medicina indígena no SUS

O grupo de trabalho poderá convidar especialistas de diferentes órgãos e entidades para colaborar na construção do programa
Imagem mostra três indígenas de costas para a câmera.

Foto: Amanda Rocha/Survival

27 de janeiro de 2024

O Ministério da Saúde anunciou a formação de um grupo para criar uma proposta de programa nacional que integre a medicina indígena no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (Sasi-SUS), no âmbito da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai). 

Assinada pelo secretário nacional Ricardo Weibe Tapeba, a portaria publicada no Diário Oficial da União estabelece que a iniciativa intitulada “Grupo de Trabalho de Medicinas Indígenas” terá caráter consultivo.

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Formado por representantes de diversas áreas técnicas da Sesai, o grupo de trabalho pode convidar especialistas de diferentes órgãos e entidades públicas e privadas.

A equipe também pode incluir representantes de organizações não governamentais (ONGs) e de governos estrangeiros em suas reuniões, a fim de colaborar na elaboração da proposta para a criação do Programa em Medicinas Indígenas.

A responsabilidade dos membros do grupo de trabalho abrange a organização e sistematização de recomendações, além de participar ativamente no debate, revisão, avaliação e fornecimento de suporte técnico para a implementação de ações e estratégias relacionadas às medicinas indígenas no contexto do Sasi-SUS.

O documento ressalta ainda que caberá aos membros do grupo de trabalho organizar e sistematizar as recomendações, bem como debater, revisar, avaliar e auxiliar tecnicamente na promoção de ações e estratégias relacionadas às medicinas indígenas no âmbito do Sasi-SUS.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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