PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIR e CNPq investem R$ 66 milhões em bolsas que beneficiam estudantes negros e indígenas

As inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho
Imagem mostra mulheres negras sentadas em uma plateia e aplaudindo.

Pela primeira vez, estudantes negros e indígenas que não tenham sido beneficiários de ações afirmativas no momento de ingresso do Ensino Superior podem concorrer as bolsas do programa.

— Marcelo Camargo/Agência Brasil

4 de maio de 2024

O Ministério da Igualdade Racial (MIR) anunciou nesta quinta-feira (2) a chamada pública do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. A ação visa ampliar as oportunidades de formação científica e inserção na carreira científica.

A iniciativa criada em 2009 é uma parceria com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Nesta chamada, pela primeira vez, estudantes negros e indígenas que não tenham sido beneficiários de ações afirmativas ao ingressarem no Ensino Superior podem concorrer as bolsas do programa.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

“Nossa preocupação é garantir que o acesso possível por meio do sistema de cotas se concretize cotidianamente por meio de diferentes iniciativas de fomento à presença de estudantes cotistas nas universidades e nas mais diversas atividades acadêmicas”, destacou a Diretora de Políticas de Ações Afirmativas, Layla Carvalho, em nota à imprensa.

As inscrições devem ser feitas na plataforma do CNPq até o dia 7 de junho de 2024. Os resultados das instituições de ensino selecionadas serão anunciados em julho. As bolsas poderão ser implementadas em três ciclos de 12 meses, começando em 1º de setembro de 2024 para o primeiro ciclo, 1º de setembro de 2025 para o segundo ciclo e 1º de setembro de 2026 para o terceiro ciclo.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

Leia mais

PUBLICIDADE

Destaques

Cotidiano