O primeiro turno das eleições municipais elegeu 5.471 chefes para os executivos das cidades. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas 13% desse total é composto por candidatas mulheres, totalizando uma parcela de 724 prefeitas eleitas.
Ainda que pequeno, o número é 13,2% maior do que a representação feminina nas eleições municipais de 2020, que obteve 651 mulheres escolhidas para o posto entre os 5.401 eleitos.
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De acordo com dados do TSE, aproximadamente 3.610 dos prefeitos escolhidos neste ano são brancos, com 66% do total. Pardos e pretos somaram cerca de 1.838 (33,6%), apenas 0,4% a mais que o número de negros eleitos como prefeitos no último pleito. Outros 1,2% (22) se referem a prefeitos autodeclarados indígenas ou quilombolas.
Em relação à faixa etária, cerca de 33,33% dos eleitos têm entre 40 e 49 anos, seguidos por 27,62% de políticos entre 50 e 59 anos. Mais da metade dos novos prefeitos (59,3%) possui ensino superior completo, e 25% possuem apenas o ensino médio.
Nas Câmaras Municipais, a presença de parlamentares mulheres também seguirá menor do que a dos homens. Ainda que as vereadoras eleitas tenham apresentado uma alta de 13% em relação a 2020, no último domingo (6), as mulheres preencheram apenas 10.603 das 58.309 vagas disponíveis em todas as casas legislativas das cidades.
Mesmo representando mais da metade da população brasileira, as vereadoras mulheres somaram apenas 18,24% dos eleitos para as Câmaras. Parlamentares homens equivalem a 81,76% dos vereadores escolhidos em 2024.
O Rio de Janeiro foi o estado com menor número de mulheres eleitas para a próxima legislatura, com apenas 10%, porcentagem abaixo da média nacional (18%). No ranking nacional, Roraima obteve a maior porcentagem, com uma Câmara composta por 25% de vereadoras.
Texto com informações da Agência Brasil