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Política de garantia de acesso à saúde em periferias é anunciada por ministério

Iniciativa busca mapear e integrar ações para garantir direitos e ampliar o acesso à saúde em comunidades periféricas
A imagem mostra pessoas subindo uma escadaria no Morro do Adeus, no Complexo do Alemão (RJ).

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

1 de novembro de 2024

O Ministério da Saúde anunciou a criação de um Grupo de Trabalho Técnico específico na saúde em territórios periféricos. A ação prevê o mapeamento, articulação e apoio na implementação de políticas públicas que garantam o acesso à saúde para as populações periféricas.

A iniciativa, prevista para ter início na próxima sexta-feira (8) busca integrar diversos grupos sociais, incluindo populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas e moradores de rua. De acordo com a pasta, o objetivo é fortalecer a participação social e assegurar o exercício pleno da cidadania. 

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“O Ministério da Saúde está comprometido em fortalecer o SUS nas periferias, assegurando que as políticas públicas sejam construídas com a participação daqueles que conhecem as realidades locais. A comunicação em saúde deve seguir as diretrizes de descentralização do SUS, garantindo a inclusão de diversos grupos sociais”, destaca o assessor especial para a Saúde nos Territórios de Periferias, Valcler Fernandes, em nota do ministério enviada à Alma Preta.

Ainda segundo o ministério, a ação compõe a articulação para criação de soluções para as periferias na área da saúde, iniciada desde o ano passado. Em maio do ano passado, foi realizada a 1ª Conferência Livre Nacional de Saúde com Territórios de Periferias (CLTP), que abordou novos modos de articulação com as periferias. 

O evento discutiu estratégias para enfrentar desigualdades em saúde e fortalecer um Sistema Único de Saúde (SUS) mais equânime e acessível. O Mapa das Potencialidades da Periferia, plataforma em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançada em junho, também integra o planejamento de políticas públicas para essa população. 

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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