Mais de 70 parlamentares de 45 municípios de todo o país se comprometeram em protocolar um projeto de lei que institui o dia 14 de março como o Dia Marielle Franco de Enfrentamento à Violência Política contra Mulheres Negras, LGBTQIA+ e Periféricas. A ação articulada pelo Instituto Marielle Franco, organização fundada pela família da ex-vereadora, também propõe o primeiro pacote legislativo com 12 projetos de lei apresentados por ela no Rio de Janeiro para serem multiplicados em outras cidades.
Para Anielle Franco, irmã de Marielle e diretora executiva do instituto, o conjunto de ações é uma forma de manter vivo o legado da ex-vereadora. “O Instituto realiza essa ação nacionalmente para enviar uma mensagem sobre a importância do ‘fazer Marielle’ na política, além do pacote legislativo, enviamos um modelo de discurso para que as vereadoras possam falar na tribuna e ecoar uma só voz sobre a importância de levar esse legado adiante”, afirma.
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Tanto a ação da Agenda Marielle Franco como o #PlantandoSementes são ações que estão totalmente ligadas à razão de ser do Instituto Marielle Franco, que tem como missão potencializar mulheres negras, LGBTs e periféricas e se baseia nos pilares de lutar por justiça, defender a memória, multiplicar o legado e regar as sementes da ex-vereadora.
Três anos do assassinato
No próximo domingo (14) completa-se três anos do assassinato da parlamentar do PSOL no Rio de Janeiro e do motorista Anderson Gomes. Nesta semana, uma reportagem da Veja revelou que a investigação trabalha com a hipótese de o crime ter sido motivado por uma vingança contra o partido Socialismo e Liberdade. Até agora nenhum mandante do assassinato foi apontado pela polícia e o inquérito, em sua totalidade, segue em sigilo.