Na cidade de São Paulo, apesar da grande maioria dos vereadores eleitos neste domingo (6) se autodeclararam como brancos (38), a legislatura que começa em 2025 será a mais diversa da história, pois contará com mais mulheres e negros.
Entre os vereadores eleitos para a Câmara Municipal de São Paulo, 16 (29%) se autodeclaram negros, sendo dez pardos e seis pretos. Em 2020, foram eleitos 11 parlamentares que se declararam negros. A proporção subiu de 22% para 29%.
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Os vereadores que se declararam pretos são Keit Lima (PSOL), Luana Alves (PSOL), Silvinho (União), André Santos (Republicanos), Sonaira Fernandes (PL) e Pastora Sandra Alves (União).
Entre os vereadores pardos, estão Amanda Paschoal (PSOL), Silvão leite (União), Isac Félix (PL), Alessandro Guedes (PT), Fabio Riva (MDB), Sidney Cruz (MDB), Dr.Milton Ferreira (PODE), João Ananias (PT), Dheison (PT) e Senival Moura (PT).
Os resultados anunciados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também mostraram que, das 55 cadeiras da Casa, 20 serão ocupadas por mulheres, número que representa 36% do total. Em 2020, 13 foram eleitas (24%).
A bancada do PSOL permanece como a que reúne mais mulheres, com quatro eleitas, mas agora empatada com a do PL. Em 2020, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro não havia tido vereadoras eleitas para a Câmara Municipal de São Paulo.