PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Pesquisar
Close this search box.

São Paulo elege 16 vereadores autodeclarados negros, 5 a mais que em 2020

A legislatura que começa em 2025 será a mais diversa da história, com 29% da Câmara Municipal composta por parlamentares autodeclarados negros
Keit Lima (PSOL) é eleita vereadora da cidade de São Paulo.

Foto: Reprodução

7 de outubro de 2024

Na cidade de São Paulo, apesar da grande maioria dos vereadores eleitos neste domingo (6) se autodeclararam como brancos (38), a legislatura que começa em 2025 será a mais diversa da história, pois contará com mais mulheres e negros.

Entre os vereadores eleitos para a Câmara Municipal de São Paulo, 16 (29%) se autodeclaram negros, sendo dez pardos e seis pretos. Em 2020, foram eleitos 11 parlamentares que se declararam negros. A proporção subiu de 22% para 29%.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Os vereadores que se declararam pretos são Keit Lima (PSOL), Luana Alves (PSOL), Silvinho (União), André Santos (Republicanos), Sonaira Fernandes (PL) e Pastora Sandra Alves (União). 

Entre os vereadores pardos, estão Amanda Paschoal (PSOL), Silvão leite (União), Isac Félix (PL), Alessandro Guedes (PT), Fabio Riva (MDB), Sidney Cruz (MDB), Dr.Milton Ferreira (PODE), João Ananias (PT), Dheison (PT) e Senival Moura (PT).

Os resultados anunciados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também mostraram que, das 55 cadeiras da Casa, 20 serão ocupadas por mulheres, número que representa 36% do total. Em 2020, 13 foram eleitas (24%).

A bancada do PSOL permanece como a que reúne mais mulheres, com quatro eleitas, mas agora empatada com a do PL. Em 2020, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro não havia tido vereadoras eleitas para a Câmara Municipal de São Paulo.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano