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Uneafro é homenageada com ‘Salva de Prata’ na Câmara de São Paulo

Premiação é honraria máxima da Câmara e homenageia os 15 anos de serviços prestados à comunidade negra e periférica paulistana
Uneafro receberá honraria máxima da Câmara de Vereadores de São Paulo pelos serviços prestados à comunidade e periférica negra da capital paulista.

Foto: Reprodução / Uneafro

1 de agosto de 2024

A Câmara Municipal de São Paulo irá homenagear a Uneafro Brasil em reconhecimento aos 15 anos de serviços prestados à população negra e periférica paulistana. O decreto da vereadora Elaine Mineiro (PSOL), do mandato Quilombo Periférico, concedeu à organização a chamada “Salva de Prata”.

A entrega do prêmio ocorrerá na próxima quinta-feira (8), a partir das 18h, na sede da Câmara. A homenagem é a maior honraria da casa legislativa e é direcionada para as entidades que prestaram relevantes serviços à cidade.

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Há mais de uma década, a Uneafro promove o acesso de milhares de jovens negros e periféricos ao ensino superior, com a oferta de cursinhos populares. Mais de 20 mil estudantes dos núcleos de base já foram beneficiados pela organização. Anualmente, cerca de 3 mil jovens são atendidos pela iniciativa na capital paulista.

“Somadas as suas outras ações, como os debates e atividades promovidas em sede, ações de incidência política, denúncias, proposições, dentre outras, o número de paulistanas e paulistanos beneficiados pelos serviços da UNEafro é inestimável”, afirmou a vereadora na justificativa do decreto.

A vereadora também recordou a contribuição nacional da organização no debate de políticas públicas para a população negra, como fez a entidade na luta pelas cotas raciais na Universidade de São Paulo (USP). “Sua incansável defesa pela equidade racial e pela reparação histórica faz da UNEAfro Brasil uma entidade imprescindível no movimento negro e na promoção da educação inclusiva”, completou Elaine Mineiro.

  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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