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Vereadoras do PSOL pedem investigação de ação da GCM que feriu moradores do Jardim Pantanal, em SP

No dia 5 de fevereiro, a Guarda Civil Metropolitana atuou com violência contra um protesto pacífico de moradores atingidos pelas enchentes
A imagem mostra um homem andando em uma rua alagada no Jardim Pantanal, em São Paulo.

A imagem mostra um homem andando em uma rua alagada no Jardim Pantanal, em São Paulo.

— Miguel Schincariol/ AFP

11 de fevereiro de 2025

Na capital paulista, covereadoras da Bancada Feminista do PSOL acionaram o Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do Estado de São Paulo (GAESP) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPESP) para pedir uma investigação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), após ação truculenta contra moradores do Jardim Pantanal, na periferia da Zona Leste.

A operação ocorreu no dia 5 de fevereiro, durante a fila de espera do cadastro do auxílio emergencial para os atingidos pelas enchentes na região. 

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Após serem informadas que o atendimento seria encerrado, centenas de pessoas iniciaram um protesto pacífico. Em resposta, a Prefeitura de São Paulo acionou a GCM. Com bombas de gás lacrimogêneo, os agentes agiram de forma violenta contra os moradores e deixaram feridos.

A solicitação também pede à Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana que investigue os fatos ocorridos no Jardim Pantanal. Para as covereadoras, que estiveram no local durante a ação, a conduta dos guardas municipais foi ilegal.

“O uso excessivo e desproporcional da força policial para dispersar a população, já vulnerabilizada com a perda de seus bens e casas, fere seus direitos humanos constitucionalmente garantidos”, argumentam as parlamentares em trecho do pedido.

Formado por 13 bairros, o Jardim Pantanal é uma das regiões mais populosas da Zona Leste de São Paulo. A população local enfrenta há mais de uma semana enchentes provocadas pelas chuvas intensas que atingem a cidade. Centenas de moradores perderam suas casas e seus pertences.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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