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OMS oferece suporte ao Brasil para vacinação contra dengue

Segundo o governo federal, o país deve registrar até 4,2 milhões de casos de dengue em 2024
Na foto estão a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

7 de fevereiro de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, se reuniram no Palácio do Planalto para discutir uma parceria para a eliminação de doenças e produção de vacinas brasileiras contra a dengue.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, também participaram do encontro.

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Na reunião, de acordo com informações do Palácio do Planalto, Adhanom afirmou que o Brasil pode ser um fornecedor do imunizante contra a dengue por meio do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Atualmente, a única vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), incorporada no ano passado, é a Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda. A previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses entre fevereiro e novembro.

Em 2023, o Brasil registrou um aumento de 15,8% nos registros de dengue. Neste ano, a expectativa é que o país registre até 4,2 milhões de casos de dengue. 

População pobre e negra é a mais afetada pela dengue

Especialistas da Associação de Pesquisa Iyaleta descobriram que a população pobre e negra está mais suscetível a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.

Isso acontece porque os efeitos das ondas de calor extremo são mais intensos para as populações de áreas periféricas, onde a população negra é predominante e existe uma ausência de saneamento básico

Tedros Adhanom também afirmou, segundo o governo, que a OMS pretende dar todo o apoio possível ao Brasil na eliminação de doenças como a tuberculose, a hanseníase, a doença de Chagas e doenças transmitidas de mãe para filho, como o HIV. 

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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