Buscando ser uma alternativa financeira à comunidade periférica, o G10 Bank, instituição financeira desenvolvida na favela de Paraisópolis, abrirá agências físicas em quatro estados do país. Com 5 mil clientes, a iniciativa já disponibilizou cerca de R$ 1 milhão para 200 empreendedores.
As novas agências serão instaladas em quatro outras comunidades, Heliópolis (SP), Sol Nascente (DF), Aglomerado da Serra (BH) e Casa Amarela (PE).
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A instituição oferece crédito de modo menos burocratizado para os empreendimentos das favelas, com juros abaixo do que o oferecido pelos bancos tradicionais. Para a concessão dos créditos, o banco oferece maior flexibilidade com as condições de quem trabalha na informalidade.
O método de avaliação de crédito foi criado junto ao Banco Central e considera a relação com a comunidade, o planejamento para os investimentos e a renda.
Em entrevista à Agência Brasil, Gilson Rodrigues, CEO do G10, conta que o intuito da empresa é se tornar um banco de desenvolvimento que fomente os empreendimentos das favelas.
“É como se fosse um BNDES da favela, desburocratizando o acesso ao crédito”, comenta Gilson, comparando a iniciativa com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O banco conta com serviços de conta digital, consórcio e crédito. Segundo o CEO, os consórcios estão sendo modelados a partir dos moradores das favelas, como viagens, despesas médicas ou bens de consumo.