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Parlamentares negros reagem a indiciamento de Bolsonaro: ‘Só a ponta do iceberg’

Jair Bolsonaro é indiciado pela PF por associação criminosa e fraude no cartão de vacinação da Covid-19; deputados federais se manifestam nas redes sociais
Jair Messias Bolsonaro durante pré-candidatura de Alexandre Ramagem, no Rio de Janeiro.

Foto: Pablo Porciuncula / AFP

19 de março de 2024

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (19) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistemas de informações oficiais, referente ao inquérito que investiga fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19.

Nas redes sociais, parlamentares negros comemoraram a ação da PF. Para o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), esse é “só o começo”. 

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“A Polícia Federal acaba de informar que concluiu o inquérito da fraude nos cartões de vacina e pediu o indiciamento de Jair Bolsonaro e seus asseclas por associação criminosa e outros delitos. Não tem pra onde correr, Jair. É só o começo!”, declarou o parlamentar em postagem do X (antigo Twitter).

A presidente da bancada do PSOL, deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) também se manifestou. Assim como Orlando, Erika acredita que o indiciamento é só o início do processo, e o classificou como “a ponta do iceberg”.

“O inelegível foi indiciado pela Polícia Federal por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, na fraude do seu cartão de vacinas para fugir para os EUA. Finalmente está acontecendo. E é só a ponta do iceberg.”

Em postagem no X, a também deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) relembrou do momento onde o ex-presidente imitou uma pessoa com falta de ar, enquanto o país passava por um dos maiores picos de mortes por Covid-19.

“Frente às quase 700 mil mortes por covid no Brasil, Bolsonaro debochou, imitando uma pessoa infectada com falta de ar. Hoje, ele foi indiciado por falsificar certificados de vacinação e inserir esses dados em sistema de informação público.”, declarou Petrone.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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