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Ministério instala fóruns nacionais para fortalecimento de políticas públicas para mulheres

Espaços criados pela pasta beneficiarão mulheres quilombolas, do movimento Hip-Hop, do campo, das florestas e da pesca
Imagem do evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade, realizado em Brasília/DF, nesta terça-feira (19). Na ocasião, foram anunciados os fóruns nacionais que beneficiarão mulheres quilombolas, do movimento Hip-Hop, do campo, das florestas e da pesca.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

20 de março de 2024

Nesta terça-feira (19), o Ministério das Mulheres instalou quatro fóruns nacionais visando promover o diálogo e fortalecer políticas públicas para diferentes grupos de mulheres. Os fóruns abordam temas como o movimento Hip-Hop, mulheres do campo, da floresta e das águas, mulheres quilombolas e mulheres da pesca, aquicultura artesanal e marisqueiras.

Durante o evento “Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade”, realizado em Brasília, foram lançados os quatro fóruns, juntamente com o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e o Programa Asas pro Futuro. Autoridades como a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, estiveram presentes no evento.

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Confira abaixo os fóruns lançados e as suas competências, conforme anunciado pelo Ministério das Mulheres:

Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas: o Fórum Nacional Permanente de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas tem como objetivo propor, avaliar e monitorar políticas de prevenção e combate à violência. Ele será coordenado pela Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, do Ministério das Mulheres. 

Ele será coordenado pela Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, do Ministério das Mulheres, e composto por representantes da pasta e de associações, sindicatos, e movimento de mulheres trabalhadoras do campo, da floresta e das águas. 

Mulheres da Pesca, Aquicultura Artesanal e Marisqueiras: o Fórum para a Promoção de Estratégias de Fortalecimento de Políticas Públicas de Autonomia Econômica e Cuidado com Mulheres da Pesca, Aquicultura Artesanal, Marisqueiras e outras trabalhadoras das águas pretende fortalecer a participação social dessas mulheres e debater estratégias de financiamento para a produção pesqueira. 

Ele será coordenado pela Secretaria Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados, do Mulheres, e composto por representantes da pasta e de associações, cooperativas ou congêneres compostas por mulheres da pesca, aquicultura, marisqueiras e outras trabalhadoras das águas.

Mulheres Quilombolas: o Fórum Nacional Permanente para Diálogo da Promoção de Estratégias de Fortalecimento de Políticas Públicas para as Mulheres Quilombolas busca construir subsídios para o fomento de políticas públicas que atendam às necessidades dessas mulheres, considerando as dimensões de gênero e raça.

O Fórum Nacional é composto por representantes do Ministério das Mulheres e do movimento de mulheres quilombolas e terá duração de um ano, prorrogável uma vez por igual período, por meio de ato da ministra de Estado das Mulheres.

Mulheres do Movimento Hip-Hop: por fim, o Fórum Nacional para a Elaboração de Políticas Públicas para as Mulheres do Movimento Hip-Hop visa formular políticas públicas e campanhas pelo fim da discriminação contra a participação das mulheres no movimento Hip-Hop e pelo combate à misoginia.

O Fórum Nacional será liderado pela ministra das Mulheres e contará com representantes do Ministério das Mulheres e do movimento Hip-Hop. A presidente do Fórum poderá convidar especialistas e técnicos de outros órgãos, públicos e privados, para participar das reuniões, sem direito a voto, quando a pauta estiver relacionada às suas áreas de atuação.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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