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Ícone do ‘pagode 90’, Anderson Leonardo, do grupo molejo, morre aos 51 anos

O artista tratava um câncer na região inguinal, na área da virilha, desde 2022
Além de fazer o vocal da banda, Anderson também era responsável pelo som do cavaquinho e atuava como compositor.

Foto: Reprodução

26 de abril de 2024

O cantor Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), aos 51 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi anunciada no perfil oficial do grupo nas redes sociais. O artista tratava um câncer na região inguinal, na área da virilha, desde 2022.

No início de abril, o cantor voltou a ser internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21). No fim de março, o artista também já havia sido internado e ficou quatro dias na UTI para tratar um quadro de insuficiência renal.

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“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO”, lamentou o grupo nas redes sociais.

“Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, concluiu a homenagem.

Mais conhecido como Anderson Molejão, o cantor nascido no Rio de Janeiro foi um dos formadores do Molejo na década de 1980, ao lado de Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

O grupo carioca de pagode fez história com seus sucessos animados e bem-humorados como “Brincadeira de Criança”, “Dança da Vassoura”, “Cilada”, “Paparico”, entre outras músicas que marcaram uma geração nos anos 90

Além de fazer o vocal da banda, Anderson também era responsável pelo som do cavaquinho e atuava como compositor. O artista deixa a mulher, a administradora Paula Cardoso, e os quatro filhos: Leozinho Bradock, Alissa, Rafael Phelipe e Alice.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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