PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Atletas do remo desistem de pré-olímpico para ajudar vítimas no RS

Os atletas olímpicos Evaldo Becker, Daniel Lima e Alef Fontoura têm ajudado nos resgates e fazem apelos a donos de barcos para dar continuidade nas buscas
Um voluntário retira um barco de um trailer em um píer improvisado às margens do Lago Guaiba, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 9 de maio de 2024.

Foto: Anselmo Cunha/AFP

9 de maio de 2024

Em meio a situação de calamidade pública vivida pelo estado do Rio Grande do Sul, atletas da seleção brasileira de remo optaram por não competir nas provas pré-olímpicas e se uniram para ajudar nos resgates às vítimas de enchente no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A competição acontecerá na Suíça, entre os dias 19 e 21 de maio. 

Em busca de pessoas e animais ilhados, Evaldo Becker, do Flamengo, Daniel Lima, do Grêmio Náutico União, e Alef Fontoura, do Pinheiros, fazem apelo nas redes sociais à quem possa disponibilizar embarcações para dar continuidade aos resgates.

Quer receber nossa newsletter?

Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!

Em entrevista à Confederação Brasileira de Remo (CBR), Alef disse que tem ajudado nos resgates, que tem todo material para ajuda, mas que a falta de barcos compromete a busca. “Nós temos guia e material para resgatar mais pessoas mas, no momento, não temos um barco para continuar nossos trabalhos”.

Evaldo, outro remador da seleção, explicou que precisou abrir mão do sonho olímpico para ajudar as próprias famílias e amigos em meio ao caos que o estado vive. Além deles, atletas de outros esportes tem se mobilizado em prol do estado, entre eles estão alguns jogadores do Grêmio e Internacional, canoagem e surfe. Pedro Scooby, surfista de ondas gigantes, designou uma equipe especialista em resgates das competições que participa e tem usado as redes sociais para mostrar o trabalho do time que está ajudando pessoas e animais vítimas das enchentes.

Apoie jornalismo preto e livre!

O funcionamento da nossa redação e a produção de conteúdos dependem do apoio de pessoas que acreditam no nosso trabalho. Boa parte da nossa renda é da arrecadação mensal de financiamento coletivo.

Todo o dinheiro que entra é importante e nos ajuda a manter o pagamento da equipe e dos colaboradores em dia, a financiar os deslocamentos para as coberturas, a adquirir novos equipamentos e a sonhar com projetos maiores para um trabalho cada vez melhor.

O resultado final é um jornalismo preto, livre e de qualidade.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

Leia Mais

PUBLICIDADE

Destaques

AudioVisual

Podcast

papo-preto-logo

Cotidiano