O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, lançou nesta sexta-feira (7) em Belém, no Pará, o projeto-piloto do programa Acolher+, ao lado da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat. O anúncio ocorreu durante evento no Palácio dos Despachos.
Com recursos federais no valor de R$ 611 mil, será construída uma casa de acolhimento pública modelo, na capital paraense. O local escolhido para a criação da unidade foi visitado pela comitiva ministerial durante a passagem do ministro pela cidade.
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Em 2022, o Brasil registrou um total de 273 mortes de pessoas LGBTQIAPN+. A cifra representa um assassinato a cada 32 horas dessa população. O levantamento foi realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em parceria com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) e a organização Acontece Arte e Política LGBTI+.
Segundo o estudo, apresentado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em maio de 2023, travestis, mulheres trans e homens gays, entre 20 e 39 anos, estão entre os principais alvos da LGBTfobia no país.
Conforme informações do ministério, o objetivo do projeto é fortalecer a política de acolhimento de pessoas LGBTQIA+ em situação de rua ou iminência de rompimento dos vínculos familiares em razão de sua identidade de gênero, orientação sexual e/ou características sexuais.
A ação compõe o Programa Nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento LGBTQIA+ e a Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+.