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Projeto ‘Pretinhas Leitoras’ oferece formação para contadores de histórias

Além da oficina, será inaugurada a primeira biblioteca afrocentrada do Rio de Janeiro voltada para a literatura infanto-juvenil
Os alunos terão oficinas de leitura dramatizada, escrita criativa, contação de história, Educomunicação e Tratamento de acervo.

Os alunos terão oficinas de leitura dramatizada, escrita criativa, contação de história, Educomunicação e Tratamento de acervo.

— Reprodução/Freepik

10 de julho de 2024

Formar contadores de histórias e incentivar a leitura são os objetivos do novo projeto das Pretinhas Leitoras, uma iniciativa criada em 2018 por duas jovens negras, Eduarda Ferreira e Helena Ferreira, nascidas no Morro da Providência (RJ), a primeira favela do Brasil. 

O projeto oferece oficinas gratuitas com contadores, autores e uma formação multilinguística para adolescentes do território, a fim de formar agentes literários que atuarão como mediadores na Biblioteca Erê, um espaço de incentivo à leitura que será inaugurado ao final do curso. As atividades começam nesta sexta-feira (12).

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As ações são realizadas em uma associação cultural sem fins lucrativos, criada na Pequena África, no bairro Gamboa, também no Rio. Durante a formação, os alunos terão oficinas de leitura dramatizada, escrita criativa, contação de história, Educomunicação e Tratamento de acervo.

A seleção dos jovens para este projeto aconteceu após um ano de escuta, pesquisa e articulação no território. Elen Ferreira, diretora executiva do Instituto Pretinhas Leitoras, coordenadora técnica da Biblioteca Erê e mãe das meninas, explica que o projeto será um espaço vivo de encontros, aprendizados e transformações, além da valorização dos jovens e seus potenciais.

“Para além de educar filhos e filhas, há uma necessidade de acolher as crianças silenciadas que fomos e hoje, adultas, necessitam apoiar novos seres humanos”, salienta.

O projeto ainda conta com a aquisição de 300 títulos de autores negros que irão compor o acervo da Biblioteca Erê, a primeira biblioteca afrocentrada do Rio de Janeiro dedicada à literatura infanto-juvenil. 

Além disso, uma mediação cultural será desenvolvida especificamente para pessoas com algum tipo de transtorno de aprendizado. Os produtos criados durante esta mediação serão disponibilizados em formato alternativo de informação cultural como audiodescrição, livros em braille e língua de sinais.

Ao final das oficinas, acontece a inauguração do espaço Biblioteca Erê, que será aberto a toda comunidade do entorno, a partir das 15h. E para marcar o encerramento do ciclo de formações, o projeto recebe o Baile Charme Crespinhos S.A. 

Como forma de manter a memória viva desse espaço educativo, o registro das oficinas e atividades resultarão em um documentário, que será apresentado no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB).

Para mais informações sobre o projeto, acesse aqui.

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  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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