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Conheça os 5 maiores medalhistas negros paralímpicos do Brasil

Em 16 edições do torneio mundial, o Brasil conquistou 370 medalhas no quadro geral
Mark Dadswell/Getty Images

Foto: Mark Dadswell/Getty Images

27 de agosto de 2024

Após vibrar com as Olimpíadas, os fãs do torneio mundial agora podem acompanhar os atletas nas Paralimpíadas de Verão, que começam nesta terça-feira (27). Durante 11 dias, a competição receberá cerca de 4,5 mil atletas de 184 delegações em Paris.

Em 16 edições, o Brasil conquistou 370 medalhas, resultado exemplar alcançado com a ajuda de diversos atletas negros que subiram ao pódio mais de uma vez para fazer história. Entre os maiores medalhistas do país, um nome histórico da natação paralímpica se destaca: Clodoaldo Silva, o “Tubarão”.

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Clodoaldo Silva também contabilizou 14 medalhas, sendo seis ouros, seis pratas e dois bronzes. Em Sydney 2000, alcançou três pratas e um bronze. Quatro anos depois, em Atenas, foram seis ouros e uma prata. Em Pequim 2008, ele ganhou uma prata e um bronze. Na Rio 2016, o brasileiro conquistou mais uma prata para sua coleção de medalhas e se despediu das piscinas.

Com 13 pódios, Ádria Santos é a mulher brasileira com mais medalhas nos Jogos Paralímpicos. A velocista medalhou nos 100m, 200m e 400m. Ao todo, foram quatro ouros, oito pratas e um bronze conquistados em seis edições (Seul 1988, Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008).

O atletismo também consagrou Luiz Cláudio Pereira e Odair Santos como os maiores nomes brasileiros das Paralimpíadas, com nove medalhas cada.

Pereira foi ouro no arremesso de peso e no lançamento de dardo e prata no lançamento de disco e pentatlo nos Jogos Paralímpicos Stoke Mandeville 1984; ouro no arremesso de peso, lançamento de dardo e lançamento de disco nos Jogos Paralímpicos Seul 1988; ouro no arremesso de peso nos Jogos Paralímpicos Barcelona 1992. Infelizmente, o atleta faleceu em Medellín, na Colômbia, em 2022, aos 60 anos.

Em Atenas 2004, Odair Santos conquistou duas medalhas de prata e uma de bronze. O quadro de medalhas do ídolo do atletismo aumentou em Pequim 2008, quando alcançou três medalhas de bronze. Ele também foi prata nos Jogos de Londres 2012. Em casa, no Rio 2016, Odair aumentou para nove seu número de pódios, conquistando duas pratas nos 1.500m e nos 5.000m.

Conhecida como a atleta cega mais rápida do mundo, Terezinha Guilhermina conquistou oito medalhas no atletismo. Ela foi bronze em Atenas 2004, conquistou medalhas de ouro e prata e bronze em Pequim 2008, subiu ao lugar mais alto do pódio duas vezes em Londres 2012 e também levou prata e bronze nas Paralimpíadas do Rio 2016.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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