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‘Muito feliz’: Yeltsin Jacques quebra próprio recorde mundial com ouro nas Paralimpíadas

Atleta conquistou a sua quarta medalha em Paris com pódio formado por dois brasileiros
O atleta paralímpico Yeltsin Jacques comemora ouro nos 1500m nos Jogos de Paris.

Foto: Wander Roberto/CPB

3 de setembro de 2024

Nesta terça-feira (3), o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques quebrou o próprio recorde mundial ao conquistar a medalha de ouro nos 1500m da classe T11 (atletas com deficiência visual) nos Jogos Paralímpicos de Paris

A conquista especial ainda foi marcada pela dobradinha brasileira no pódio. O paulista Júlio César Agripino terminou na terceira posição e ficou com o bronze na disputa.

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Yeltsin cravou 3min55s82 e estabeleceu novos recordes mundial e paralímpico. A sua marca anterior era de 3min57s60 registrada nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A medalha de prata foi para o etíope Yitayal Yigzaw, com um tempo de 4min03s21, enquanto Júlio terminou o percurso em 4min04s03.

“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”, disse Yeltsin ao Comitê Paralímpico Brasileiro. 

Com a vitória, Yeltsin conquistou sua quarta medalha paralímpica em Paris, somando aos dois ouros em Tóquio 2020, um nos 5.000m e outro nos 1.500m, ambos na classe T11. Ele ganhou o bronze em Paris nos 5000m, prova em que Júlio Agripino foi o ouro.

O atual campeão nasceu com baixa visão e conheceu o atletismo enquanto ajudava um amigo, totalmente cego, a correr. Desde então, passou a treinar com ele para competir e iniciou sua carreira nos Jogos Paralímpicos Escolares em 2007.

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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