Ele foi um pastor batista e um dos principais líderes negros na luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos
Texto / Redação | Imagem / Reprodução
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Pastor e líder revolucionário, Martin Luther King Jr. (1929-1968) completaria 91 anos neste 15 de abril.
Nascido em Atlanta, nos Estados Unidos, em toda sua vida teve um ativismo político marcante. Foi formado em sociologia na “Morehouse College”, em 1948, fazendo doutorado em Teologia Sistemática pela Universidade de Boston.
Por ter vivido na pele durante todo sua infância, King foi ferrenho crítico da política segregacionista que imperava no país e integrou a “Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor” (NAACP, na sigla em inglês).
Ele também foi um dos líderes, em 1955, do boicote aos ônibus da cidade de Montgomery, ato que começou em função do caso Rosa Parks, mulher negra que foi presa ao se negar a ceder seu lugar a um homem branco no ônibus.
O boicote durou 382 dias e foi vitorioso, quando a Suprema Corte Americana declarou ilegal a discriminação racial em transportes públicos. Entretanto, durante este tempo, King foi preso, sua casa bombardeada e sofreu diversos atentados.
Na década de 1960 o nome de King ganhou ainda mais notoriedade. No dia 28 de agosto de 1963, ele discursou para um público de 250 mil pessoas em Washington, capital estadunidense, um dos atos que ficaram marcantes em toda história da luta antirracista no mundo.
“Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos essas verdades como auto-evidentes que todos os homens são criados iguais.” Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade”, disse.
O pastor foi morto no dia 4 de abril de 1968, em Memphis, quando se preparava para mais uma marcha civil.