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1º Fórum de Performances Negras do Rio de Janeiro acontece de 8 a 9 de junho

6 de junho de 2019

Atividade será realizada no Museu de Arte do Rio; Para participar é necessário realizar inscrição e credenciamento

Texto / Redação | Imagem / Reprodução | Edição / Simone Freire

Diversos artistas negros estarão no 1º Fórum de Performances Negras que acontece entre dias 8 e 9 de junho, no Museu de Arte do Rio (MAR), com entrada gratuita.

O papel do artista enquanto mudança de paradigma; a arte como impulsionadora de riqueza econômica, geração de trabalho e renda; os caminhos para equidade racial na lei municipal de cultura e o papel do Ministério Público do Trabalho na inserção de negros nas emissoras de TV são alguns dos temas que serão abordados durante a atividade.

Para participar é necessário realizar inscrição e credenciamento por meio do link https://bit.ly/2QtL2SG. Profissionais de imprensa interessados em cobrir o evento podem se credenciar aqui https://bit.ly/2ws09mB.

Serviço
1º Fórum de Performances Negras do Rio de Janeiro
Local: MAR – Museu de Arte do Rio
Data: 8 e 9 de junho das 9h às 18h
Entrada Gratuita

PROGRAMAÇÃO: 9h | ABERTURA

Caminhos abertos para respeito e diversidade nas artes: I Fórum Estadual de Performance Negra faz reverência
Babalorixá Adailton Moreira, Iyalorixá Rosana Helena e Pastor Henrique Vieira

Sol Miranda – O fórum estadual de performance negra 2019: processos de organização e autodeterminação:
A experiência e discussão da construção do Fórum Estadual de Performance Negra 2019 como via de resistência, organização e mobilização. Apresentação dos processos e dos caminhos que nos trouxeram a este Fórum.

Hilton Cobra – Sankofa: reavivando a memória e trajetória do fórum de performance negra:
A partir da compreensão do princípio de Sankofa, que remete à circularidade e à necessidade de recuperarmos o passado e aprendermos com a sua experiência-memória, se discutirá sobre a memória e a trajetória do Fórum.

10h | MESA I – Arte negra refletora do mundo: organização e autodeterminação
A arte, e em específico a arte negra, possui um papel político-social definidor de novos paradigmas que espelham e refletem a pluralidade dos tempos. Assim, se debaterá o papel da arte negra enquanto agente, cuja centralidade parte de nossos processos de organização e autodeterminação.

Aza Njeri – Organização pela arte: seu papel refletor
Lázaro Ramos – O papel do artista enquanto mudança de paradigma
Jurema Werneck – O artivismo e a cultura afrodiaspórica fomentando novos saberes emancipatórios
Flávia Oliveira – Arte como impulsionadora de riqueza econômica, geração de trabalho e renda.
Murilo Araújo – o público enquanto mantenedor da arte e cultura.

11h 30 | MESA II – Políticas públicas para equidade racial
Pensar e pautar políticas públicas para profissionais negros das artes é uma das urgências diante da rigidez dos tempos e das agruras apresentadas pelo cenário político nacional. Assim, se discutirá sobre a existência destas políticas públicas e quais caminhos para acessá-las, apontando reflexões sobre autonomia e emancipação.

Lu Fortunato – Caminhos para equidade racial: lei municipal de cultura
Elisiane Santos – O papel do Ministério Público do Trabalho na inserção de negros nas emissoras de TV
Thais Ferreira – Papel do legislativo e do executivo na legitimação da arte negra
Yuri Costa (Apan) – A Associação dos produtores do audiovisual negro e as políticas para inserção de lideranças negras no audiovisual. Quais os enfrentamentos atuais ?

13h | Lançamento do livro Dramaturgia Negra da Funarte – Fundação Nacional das Artes – a coletânea reúne dezesseis textos teatrais escritos por dramaturgos negros. Sendo Aldri Anunciação, Cristiane Sobral, Dione Carlos, Grace Passô, Jé Oliveira, Jhonny Salaberg, Jô Bilac, José Fernando Peixoto de Azevedo, Leda Maria Martins, Licínio Januário, Luh Maza, Maria Shu, Rodrigo França, Rudinei Borges dos Santos, Sol Miranda e Cássio Duque e Viviane Juguero.

Juliana Alves divulgação

14h 30 | Mesa III- Aqué: como pensar a rentabilidade das nossas produções
Reflexão sobre caminhos de autonomia financeira para pensarmos a rentabilidade das nossas próprias produções artísticas, tanto no nível institucional, quanto na via da autonomia artístico-financeira

Julia Santos- Curadoria e estratégias
Rodrigo França – Ubuntu e aqué
Orlando Caldeira – Ações e visibilidades às produções e aos artistas negros
Eduardo Nascimento – O orçamento e a Secretaria Municipal de Cultura
Dêge Malungo – Torcendo o pescoço da galinha

16h 30 | Mesa IV – Território e Aquilombamento: Da favela para o quilombo, a perifa grita!
Discussão sobre as demandas, críticas e movimentações dos diferentes territórios negros aquilombados em seus próprios processos. Mesa para ouvir, refletir e dialogar sobre caminhos de emancipação negra pela arte nas diferentes geografias.

Leandro Santana – BXD: Baixada fala
Vitor Pires – Entre o sal e sol: processos artísticos negros na Região dos Lagos
Reinaldo Santana – Zona Oeste ecoando sua voz
Kelson Succi – A favela é!

DIA 9 DE JUNHO

8h às 8h 45min – Credenciamento

9h | ABERTURA: Caminhos abertos para respeito e diversidade nas artes: I Fórum Estadual de Performance Negra faz reverencia

Babalowo Ivanir dos Santos

Luiza Loroza – O Fórum de Performance Negra reivindica a legitimidade dos agentes pretos contemporâneos na continuidade de uma arte negra diaspórica

9h30 | Mesa V – Corpo-palavra : Os Desafios do Teatro Negro brasileiro nas atuais conjunturas.
Discussão sobre o teatro negro e contação de estórias a partir da nossa própria centralidade. Quais caminhos da dramaturgia negra contemporânea? Dramaturgia, contação de estória e griotagem, trilhas de educação, conscientização e organização.

Sidney Santiago Kuanza divulgação

Sidney Santiago (mediação) Os Desafios do Teatro Negro brasileiro e com as atuais conjunturas.
Grace Passô – Palavra, corpo, gesto: materialização do universo
Adriana Rolin – Processo mitológico na construção dramatúrgica: mito de Obá
Fábio Batista – Dança, estética e política: o corpo negro em cena

11h | Mesa VI – Da contação ao circo: o corpo em cena
O corpo negro em cena como agente pulsante de movimentações e consciências. Discussão sobre esse corpo enegrecido e político, centro mobilizador na Contação de Histórias, nas Artes Circenses e no Slam.

Leop Duarte – A inadequação do corpo negro nas artes do movimento
João Artigos – Onde está o palhaço negro?
Nathália Grilo – Ayó Encontro Negro: a contação de estória como via de emancipação
Carol Dal Farra – A legitimidade do Slam e a falta de incentivos públicos

Spartakus Santiago divulgação

13h | Mesa VII – Audiovisual – Performatividades & Memória.
Discussão sobre os caminhos do audiovisual e da performatividade para pensar nossas narrativas e processos de emancipação. Como essas poderosas articulações podem contribuir para a nossa autonomia?

Yasmin Thayná (mediação) – O cinema e a performatividade negra como agentes de mudança
Bruno F. Duarte – Autobiografia, bixas pretas
Janaína Oliveira – A trajetória do Cinema Negro no Brasil : artivismo no audiovisual
Filó – Preservação da memória negra: a experiência do Cultne
Elísio Lopes Jr. – escritos de narrativas negras
Ad Junior – Um olhar sobre a arte como protesto audiovisual

15h | Mesa VIII – Pluriversalidades nas artes
Lançando um olhar macro sobre as artes negras, se discutirá o papel dos agentes determinantes para o sucesso, em suas falas transversais, traçando o caminho da resistência e da permanência das produções e dos profissionais em suas diferentes áreas das artes.

Danielle Anatólio – Performances de mulheres negras
Juliana Alves – Atriz negra e o audiovisual
Jade Zimbra – A mulher trans e a artista: onde se encontram ?
Spartakus Alves – olhares para o artivismo negro

16h 30 | Solenidade de Encerramento

Nas encruzilhadas das artes: Encerramento do I Fórum Estadual de Performance Negra

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