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Bolsas para mulheres negras e indígenas são oferecidas em curso de marketing digital

Formação acontece de forma remota e busca diminuir as barreiras dessa população no mercado de trabalho
A imagem mostra uma mulher negra, entre o público alvo do curso de marketing, usando um notebook em local de trabalho

Foto: Reprodução/Freepik

12 de dezembro de 2023

A Awalé, empresa de educação fundada em Florianópolis, está lançando seu programa de bolsas para a Formação de Analista de Conteúdo, voltada para mulheres negras e indígenas que queiram ingressar ou se aperfeiçoar no marketing digital. O curso é on-line e tem duração de quatro meses. 

As bolsas oferecidas pela iniciativa buscam reduzir as barreiras para mulheres negras e indígenas no mercado de trabalho. Segundo pesquisa realizada pela economista Janaína Feijó, do FGV Ibre, no primeiro trimestre de 2023, o rendimento médio de mulheres negras foi estimado em R$ 1.948, representando apenas 48% do que homens brancos e amarelos ganhavam em média (R$ 4.078). 

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Em nota, Rosângela Menezes, fundadora da Awalé, destaca que a Formação de Analista de Conteúdo é a mais completa já lançada pela empresa. “Escolhemos desenvolver um curso mais longo, que aborde não só questões técnicas, mas também habilidades comportamentais fundamentais no mercado atual”, explica.

Ao longo de quatro meses, as participantes terão acesso a aulas ao vivo duas vezes por semana, mentorias personalizadas e workshops conduzidos por especialistas renomados no setor.

O curso é indicado tanto para profissionais que já atuam no marketing digital quanto para mulheres que desejam realizar uma transição de carreira. As inscrições para as bolsas estão abertas até o dia 30 e podem ser feitas pelo  formulário. O resultado das bolsas será anunciado no dia 5 de janeiro  e o início do curso está agendado para 16 de janeiro.


Para aquelas que desejam se inscrever como pagantes, todas as informações estão disponíveis no site da Awalé.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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