Curso foca na presença e participação das mulheres negras no Candomblé. Formação é organizada pelo Coletivo Dijejê, grupo de pesquisa com o objetivo de incentivar a produção de conteúdo e conhecimento de mulheres negras.
Texto / Pedro Borges
Imagem / Divulgação
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O curso online “Candomblé, Feminino e Ancestralidade”, organizado pelo Coletivo Dijejê, acontece entre os dias 30 de Julho e 30 de Setembro. A formação terá 24 vagas, com certificado de 60h e as inscrições ficam abertas até o dia 28 de julho.
A proposta é apresentar a histórica presença da mulher negra no candomblé e a importância dela na manutenção da ancestralidade dos afrodescendentes. O curso é também a oportunidade de compreender a visão do feminino para algumas culturas africanas.
“Candomblé e mulher negra são sinônimos. Simplesmente não existiria memória, culto à ancestralidade, luta por resistência se não houvesse a mulher negra e sua capacidade inventiva”, explica Jaqueline Conceição, coordenadora do Coletivo Dijejê e organizadora do curso.
Ela adianta que os preceitos e fundamentos reservados aos iniciados não serão apresentados aos inscritos, mas sim os valores da religião. “Quem procura compreender mais sobre a resistência, a beleza, a ética e a estética do feminino na tradição africana no Brasil, vai ter muito material e um fértil espaço para discussão”.
A formação foca nas culturas Yorubas e Bantus, duas tradições que, apesar das muitas diferenças, carregam a semelhança da centralidade da mulher negra para a continuidade dessas manifestações religiosas e culturais no Brasil.
Os participantes podem acessar o conteúdo dentro da sua rotina e a formação é toda online.