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Exposição Ancestralidades Contemporâneas apresenta Brasis desconhecidos

26 de outubro de 2018

Em sua primeira exposição individual, a fotojornalista carioca Cacau Fernandes mostra manifestações culturais nos interiores do Brasil. Algumas fazem parte da memória cultural afro-brasileira

Texto e imagem / Divulgação

Em comemoração ao Mês da Consciência Negra, Os “Cão” de Jacobina, Lambe Sujo e Caboclinhos, O Nêgo Fugido e Bloco da Lama, quatro manifestações culturais que acontecem nos interiores do Brasil, compõem a primeira exposição individual da fotógrafa e fotojornalista carioca Cacau Fernandes, “Ancestralidades Contemporâneas”.

A estreia será na Estação Casa Amarela, em Caçapava, interior de São Paulo, no dia 9 de novembro, a partir das 19h, a entrada é gratuita. A exposição ficará no local até o final do mês, seguindo na sequência para outros espaços da Região Sudeste.

Das quatro manifestações, três remetem a época da escravidão e fazem parte da memória cultural afro-brasileira: Os “Cão” de Jacobina e Nêgo Fugido, na Bahia, e Lambe Sujo e Caboclinhos, em Sergipe. O Bloco da Lama, no Rio de Janeiro, remete a memória dos homens das cavernas.

As quatro festas foram escolhidas por Cacau para sua primeira exposição, que contará com 40 fotografias, 10 para cada uma. Caso os visitantes queiram adquirir uma das obras, poderão fazê-lo mediante reserva – as imagens exibidas seguirão para outros locais.

“Pude descobrir um Brasil que o próprio Brasil desconhece. As obras têm em comum manifestações culturais que remontam a época da escravidão no país. Nada mais propício do que trazer isso à tona no mês da Consciência Negra.”, explica Cacau Fernandes.

Sobre a fotojornalista

Cacau é graduada em Fotografia pela Universidade Estácio de Sá e pós-graduada na mesma instituição em Imagem Digital. Já trabalhou nas redações de grandes jornais, como O Dia, já teve imagens estampadas na Revista Veja e Jornal O Estado de São Paulo, Meia Hora e Brasil Econômico, em 2014 foi indicada ao Prêmio Esso, o maior reconhecimento da imprensa nacional, teve suas imagens publicadas nos anuários “O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro”, em 2014, 2015, 2016 e 2017. Em 2017, ficou entre os 10 finalistas do Parati em Foco.

Cacau Fernandes é obstinada pelo resgate manifestações culturais esquecidas ou desconhecidas e manifestações de fé do Brasil. Da seca no Nordeste ao alagamento em Mariana, registra os momentos de maneira única e transporta quem vê suas obras aos cantos mais escondidos do país, mesmo que estes cantos estejam dentro de grandes capitais, como as favelas do Rio de Janeiro.

Fez curadoria ou colaboração em diversas exposições como as de Evandro Teixeira, Alex Ribeiro e Severino Silva – este último, teve a exposição “Rio is a Hot City” levada para a Alemanha, uma experiência ímpar para Cacau. Idealizou e fundou o Espaço Cultural Evandro Teixeira, na Universidade Estácio de Sá, no Campus Rio Comprido. Ela também lançou a Semana da Fotografia na Universidade Estácio de Sá, em 2012, e organizou o evento nas cinco edições seguintes.

Nascida no subúrbio do Rio de Janeiro, Cacau Fernandes já trabalhou em diversas áreas nesses 50 anos de idade para dar conta dos dois filhos que tem: foi camelô, apontadora do “Jogo do Bicho”, cabeleireira, cozinheira e cuidadora de idosos, mas foi na Fotografia que ela aponta que encontrou sua razão de viver.

Sobre a Estação Casa Amarela

A Estação Casa Amarela Produções e Serviços EIRELI é um espaço cultural voltado à arte, educação, formação, entretenimento e incentivo ao mercado cultural na região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira desde 2016.

Serviço

Exposição “Ancestralidade Contemporânea”
Estação Casa Amarela, Rua José Ludgéro Siqueira 30, Vila São João, Caçapava, São Paulo
Dia 9 de novembro, a partir das 19h30
Entrada gratuita.
Para grupos de até 20 pessoas é necessário realizar agendamento pelo telefone: (012) 36526103 ou pelo WhatsApp: (012) 991162784
Horários: Terça e sexta: das 10h às 11h30 e das 18h às 19h30. Quarta e quinta: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30m. Sábado e domingos: das 10h30 às 12h.

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