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Exposição no Rio traz à tona histórias de mulheres e crianças negras

Artista responsável visa desconstruir o estigma da violência associada à negritude
Segundo o curador, o objetivo é dar significado ao cotidiano e promover discussões sensíveis.

Foto: Divulgação

29 de junho de 2024

A partir de 6 de julho, em Campos dos Goytacazes, interior do Rio de Janeiro, a exposição “Ainda falo de pessoas e lugares que não conheço” do artista negro Pablo Malafaia convida a refletir sobre o cotidiano de pessoas negras, especialmente mulheres e crianças. A visitação gratuita ocorrerá até o dia 17 de agosto no Ateliê Matheus Crespo.

A exposição traz uma série de 17 obras de arte produzidas entre 2022 e 2023, utilizando técnicas mistas como grafite, colagem e stencil, com base em fotografias autorais. Pablo Malafaia destaca que as obras são baseadas em momentos capturados durante suas pinturas em ruas e observações sobre a rotina e o cotidiano das pessoas.

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O curador da exposição, João Paulo Ovidio, ressalta que o objetivo é dar significado ao cotidiano e promover discussões sensíveis. “Pablo Malafaia, como um artista negro, tem a sensibilidade necessária para trazer uma representação de pessoas negras distante dos estereótipos e do exotismo”, afirma.

A exposição contará com uma instalação em tamanho real, permitindo que os visitantes interajam com a arte. Além disso, o projeto foi aprovado em primeiro lugar no edital Apoio às Artes Visuais – Olhares das Artes RJ, que apoiou financeiramente 20 projetos de exposições de artes visuais.

Serviço

Exposição “Ainda falo de pessoas e lugares que não conheço”

Quando: de 6 de junho a 17 de agosto, de terça à sexta de 9h às 20h e aos sábados das 14h às 19h

Onde: Ateliê Matheus Crespo | R. Barão da Lagoa Dourada, 212 – Centro, Campos dos Goytacazes – RJ

É possível agendar visitação de escolas, grupos, basta acessar as redes sociais da exposição.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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