Texto / Ana Carolina Moraes
Imagens / Ana Carolina Moraes
No dia 12/10, quinta-feira, a Agência Unesp de Inovação, AUIN, realizará o Grana Preta, um encontro de inovação para negócios afro-brasileiros. O evento é feito em parceria com o Núcleo de Estudos e Observações em Economia Criativa (NeoCriativa) e a Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp. O Grana Preta discutirá afroempreendedorismo para os arranjos que trabalham com economia criativa na cidade. O objetivo é reunir quem atua o setor para apresentar as tendências sobre negócios afro-brasileiros e conhecer as demandas do segmento.
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O evento propõe um ambiente criativo para pensar as possibilidades de atuações dos negócios afro-brasileiros em Bauru. Serão quatro oficinas de formação realizadas entre 13h e 17h com profissionais da área vindos de São Paulo e do Rio de Janeiro. O debate continua durante a noite, a partir das 19h, com o diálogo “Com Quem Faz Grana Preta”, mesa que convida Adriana Barbosa, idealizadora da Feira Preta, e Eliana Custódio, do Instituto Omolará Brasil, dentre outras convidadas.
Afroempreendedorismo?
A economia em Bauru é movida pelo terceiro setor. Por isso, a alternativa encontrada pela população preta para superar a situação de segregação – social, econômica, política e cultural – foi a inclusão no mercado de trabalho por meio da economia criativa.
A economia criativa, de acordo com a linha de pesquisa do NeoCriativa, abrange atividades econômicas que geram trabalho, renda, valorizam uma cultura subalterna e têm uma devolutiva social. As pesquisas do NeoCriativa sinalizam que o setor está em expansão na cidade e apresenta possibilidades para driblar as desigualdades.
Uma dessas possibilidades é o afroempreendedorismo, que pode ser entendido como a iniciativa empreendedora de pessoas negras. É a partir de tradições, da valorização da cultura e da criatividade que a população tem criado negócios próprios, alternativos às opções do mercado de trabalho convencional, formando um novo segmento empreendedor – o dos afro-brasileiros.
A gestão dos negócios afro-brasileiros favorece a geração de renda para os negros, parcela que compõe a maior parte da população brasileira e que ocupa muitas vezes, cargos subalternos e mal remunerados. Além disso, o afroempreendedorismo também é uma ferramenta para exaltar a cultura negra e combater o racismo.
Serviço
Data: 12/10/2017.
Horário: 13h.
Local: UNESP – Bauru.
Investimento: Gratuito.
Como participar: acesse: https://goo.gl/AnoA8S