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Covid-19: a rotina dos profissionais de saúde no bairro com mais mortes em SP, a Brasilândia

30 de abril de 2020

A reportagem do Alma Preta esteve no distrito para acompanhar um pouco da rotina dos profissionais de saúde diante desta pandemia mundial

Texto / Redação | Edição / Simone Freire | Imagem / Reprodução

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A Brasilândia é o bairro mais atingido pela Covid-19, o novo coronavírus, em São Paulo (SP), com 130 casos confirmados e 81 mortes até o momento, segundo dados da Secretaria de Saúde do município, da última semana de abril. A reportagem do Alma Preta esteve no distrito para acompanhar um pouco da rotina dos profissionais de saúde por lá.

De acordo com os profissionais entrevistados na videorreportagem, ainda se prevê semanas difíceis para a região por conta da vulnerabilidade social da área e a rápida disseminação da doença. “O isolamento produz tempo maior da doença chegar no seu pico, em São Paulo seriam quatro semanas, com o agravamento dos bairros de periferia”, afirma Ricardo Silva Pinto, assessor de supervisão técnica (STN) da Prefeitura de Freguesia do Ó e Brasilândia.

A maior parte das pessoas que chegam à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Paulistano tem entre 20 e 59 anos e chega com problemas respiratórios, de acordo com o gerente do equipamento de saúde Rodrigo Greany.

Os profissionais defendem ainda que a população use máscara, evite compartilhar objetos pessoais, lave as mãos e utilize álcool em gel. Eles garantem que os profissionais de saúde estão fazendo o uso dos equipamentos de proteção individual. As entrevistas foram conduzidas pelo editor-chefe do Alma Preta, Pedro Borges, e têm edição de Kau Varogh.

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