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Alma Preta recebe prêmio por contribuição ao jornalismo antirracista no Brasil

A 17ª edição do Festival Latinidades reconheceu o impacto das mídias negras no país
Imagem mostra vencedores do Prêmio Jacira junto aos organizadores do Festival Latinidades.

Foto: Divulgação

27 de julho de 2024

A Alma Preta foi homenageada nesta sexta-feira (26) com o “Prêmio Jacira da Silva”, uma honraria do Festival Latinidades 2024, em parceria com o Instituto Commbne, dedicada ao Jornalismo Negro. A agência de notícias, ao lado de outros quatro veículos, foi reconhecida como uma das mídias que fazem a diferença na comunicação, dando visibilidade a pautas importantes e contribuindo significativamente para o jornalismo e a comunicação antirracista no Brasil.

A premiação aconteceu no Museu Nacional da República, em Brasília (DF). A jornalista e editora da Alma Preta, Nataly Simões, representou o veículo na cerimônia. Nataly celebrou a conquista, destacando que o reconhecimento é fruto de um trabalho coletivo de jornalismo.

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“Eu fico muito feliz e lisonjeada como mulher e como profissional negra por representar a Alma Preta em mais uma conquista. Esta homenagem representa a força do nosso trabalho diário, feito a muitas mãos, em busca de informar a sociedade a partir de um olhar racializado. Desde 2019, acompanho o crescimento da agência em um mercado desafiador e onde muitas vezes não temos nossos potenciais reconhecidos por conta da nossa cor de pele. Viva a mídia negra e independente”, comemorou a jornalista.

Além da Alma Preta, outras mídias negras foram premiadas: Revista Afirmativa, fundada em março de 2014; Cultne, organização sem fins lucrativos dedicada à Memória e História da População Negra; Mundo Negro, portal de notícias voltado para a comunidade negra brasileira; e Africanize, perfil nas redes sociais criado em 2014 para exaltar a presença de pessoas pretas no Brasil.

O evento também destacou o trabalho de jornalistas como Jacira da Silva, primeira presidente negra do Sindicato dos Jornalistas e uma das fundadoras da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Distrito Federal (Cojira-DF), Basília Rodrigues, da CNN, Juliana Cézar Nunes, da EBC, e Maju Coutinho, da TV Globo.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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