Segundo a Defesa Civil de São Paulo, ao menos 23 cidades paulistas enfrentam incêndios ativos nesta sexta-feira (13). O órgão indica que a última data sem nenhum registro foi em 17 de agosto, quase um mês atrás. Desde então, focos de queimada têm sido registrados diariamente.
As lista inclui os municípios de Mairiporã, Itapecerica da Serra, Bananal, Campos do Jordão, São José do Barreiro, São Luiz do Paraitinga, Bom Jesus dos Perdões, Brotas, Caconde, Campinas, Campo Limpo Paulista, Mococa, Itápolis, São Carlos, Bebedouro, Ituverava, Francisco Morato, Morro Agudo, Pontal, Pedregulho, Cristais Paulista, Itirapuã e Ituverava.
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Em nota, a Defesa Civil informou que quase 2.500 ocorrências de incêndio em vetação já foram atendidas pelo corpo de bombeiros durante o mês de setembro. De janeiro a agosto, os focos de calor subiram 386%.
Diante do cenário, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL) prorrogou o fechamento de 81 unidades de conservação até o dia 29. Os parques estão fechados desde o dia 1º para prevenir que as queimadas atinjam as áreas de preservação.
A preocupação é que o aumento da temperatura e as constantes quedas na umidade relativa do ar possam contribuir para novas ocorrências. Com previsões acima dos 30ºC em toda a área do estado e índices de umidade oscilando entre acima dos 30% e abaixo dos 25%, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil renovou o alerta elevado para incêndios até o próximo sábado (14).
Mais de 11 milhões de hectares queimado em todo o Brasil
Cerca de 11,39 milhões de hectares de todo foram atingidos pelos incêndios entre os meses de janeiro e agosto, em todo o território nacional. As informações do Monitor do Fogo, divulgado pelo MapBiomas na quinta-feira (12), indicam que 5,6 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo apenas em agosto, o que representa 49% do total de 2024.
Os estados do Mato Grosso, Roraima e Paraná responderam por mais da metade dos registros, somando 70% das áreas queimadas. Os três compõem a região da Amazônia, bioma mais afetado. Durante os oito meses, 5,4 milhões de hectares foram incendiados.
