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Atleta camaronesa vai liderar delegação de refugiados que vai a Paris

O time é formado por 13 mulheres e 23 homens da África, Ásia e América; a equipe ainda terá, pela primeira vez, uma bandeira própria
A imagem mostra a boxeadora camaronesa Cindy Ngamba. Ela é considerada a melhor chance de medalha para a delegação de redigidos que vai à Paris.

Foto: Reprodução/redes sociais

3 de maio de 2024

O Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgou, nesta quinta-feira (2), a terceira equipe de refugiados que vai disputar os Jogos Olímpicos de Paris. Ao todo, 36 atletas compõem a delegação que vai representar as mais de 100 milhões de pessoas que estão refugiadas pelo mundo. 

O grupo será formado por 23 homens e 13 mulheres de 11 países de África, Ásia e América. Os atletas vão competir em 12 categorias: atletismo, badminton, boxe, breaking, canoagem, ciclismo, judô, levantamento de peso, natação, taekwondo, tiro esportivo e wrestling.

A boxeadora camaronesa Cindy Ngamba — refugiada na Grã-Bretanha devido à repressão à homossexuliadade em seu país — é considerada a atleta com mais chances de medalha para a equipe. Ela, e o lutador de taekwondo Ali Reza Abbasi — afegão refugiado no Irã — são os dois atletas que conquistaram uma vaga para a competição, algo inédito. Os demais foram convidados pelo COI. 

O presidente da instituição, Thomas Bach, em vídeo, informou que os atletas foram selecionados por seu desempenho esportivo, mas também pela tentativa de alcançar uma representação com equilíbrio entre esporte, gênero e país de origem. 

Essa é a primeira vez que a seleção de refugiados terá uma bandeira própria, com um coração desenhado no centro. Até então, a delegação usava a bandeira olímpica, com os arcos estampados. 

A equipe de refugiados estreou nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, com dez atletas. Em Tóquio (2020) foram 29 e tiveram a melhor chance de conquistar uma medalha com a Masomah Ali Zada, uma ciclista de origem afegã, que agora é chefe de missão da delegação.

  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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