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Brasil sediará a 6ª Conferência Regional da Diáspora Africana

Evento internacional será em Salvador (BA) e reunirá representantes de países da África, Américas e Caribe para debater temas como memória, reparação e causa pan-africana
Imagem de Pelourinho, no centro histórico de Salvador, cidade que sediará a 6ª Conferência Regional da Diáspora Africana, conforme anunciado pela ministra Anielle Franco.

Foto: Marcio Filho/Ministério do Turismo

25 de maio de 2024

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, anunciou durante o Seminário Brasil-África no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF), que o Brasil sediará a 6ª Conferência Regional da Diáspora Africana. O evento acontecerá entre os dias 29 e 31 de agosto em Salvador (BA) e contará com a presença de representantes de países da África, das Américas e do Caribe.

A conferência visa discutir temas como memória, restituição, reparação e a causa pan-africana. Em seu discurso, a ministra destacou a importância do evento como um espaço internacional significativo para promover o intercâmbio de políticas de memória e reparação, além de avançar nas discussões sobre a importância da verdade histórica na reparação dos danos causados pela escravidão.

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Anielle Franco ressaltou a relevância simbólica de Salvador como sede da conferência, considerando o Brasil como o maior país com população negra fora da África. Ela enfatizou o orgulho do governo brasileiro e do povo brasileiro em receber esse evento na capital baiana, que é um epicentro da história do povo negro no país.


Além disso, a ministra celebrou os espaços de diálogo entre os países fortalecidos pela democracia, destacando a presidência do Brasil e o ingresso da União Africana como membro permanente do G20. Anielle Franco anunciou que o Ministério da Igualdade Racial trabalha em parceria com outros ministérios e instituições para organizar o evento e garantir a participação das nações e da sociedade civil.

  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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