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Economista prepara série de programas online para ajudar famílias a saírem da crise sem dívidas

23 de abril de 2020

Encontros ocorrem entre os dias 27 de abril e 2 de maio na página da NoFront Empoderamento Financeiro; Crise econômica causada pela Covid-19 coloca em risco trabalhadores e pequenos empreendedores

Texto / Pedro Borges I Edição / Simone Freire I Imagem / Acervo pessoal Gabriela Chaves

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A economista Gabriela Mendes Chaves, da NoFront Empoderamento Financeiro, prepara uma série de programas ao vivo e online para falar sobre a atual crise financeira do país e como guardar dinheiro nesse cenário da pandemia do Covid-19, o novo coronavírus. “Estamos vivendo um momento de calamidade pública. Nesse sentido, é muito importante que as pessoas que tiveram sua renda reduzida priorizem os gastos de subsistência e saúde”, conta.

Para ela, é fundamental ter cautela com o endividamento nesse momento. “Estamos fornecendo essa formação como uma forma de ajudar as pessoas a se organizarem nessa nova realidade. Todo o recurso disponível deve ser muito bem administrado para que as pessoas consigam sair desse momento sem dívidas”, relata.

Os papos acontecem entre os dias 27 de abril e 2 de maio, com uma dinâmica específica para o momento. Nos primeiros dias, Gabriela Mendes vai ensinar as pessoas a construírem uma planilha de gastos e dar dicas para a contenção de gastos. No último encontro, o programa será dedicada exclusivamente para tirar dúvidas sobre o assunto.

“Nesses dias vou ensinar como montar um planejamento financeiro factível. Vamos trabalhar a questão do endividamento, da priorização de gastos e despesas e um planejamento que forneça saúde mental para as pessoas”, explica. As pessoas cadastradas para participar da live também vão receber um material auxiliar de apoio.

Cenário de crise

Pesquisa recente publicada pelo Desabafo Social e o Afrotrampos mostra que 79,7% dos empreendedores não têm reserva de emergência e que 36,7% planejam pedir ajuda financeira para amigos e familiares. O estudo ouviu dois mil empreendedores de todo o país.

A Fundação Getúlio Vargas estima que o desemprego no Brasil deva saltar de 11,6% para 16,1% ao fim do segundo semestre de 2020. O centro de pesquisa espera que mais 5 milhões de pessoas fiquem desempregadas no Brasil, o que faria o país bater a marca de 17 milhões de pessoas sem emprego.

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