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Edital vai destinar R$ 6 milhões para ampliar representação de mulheres em espaços de poder

Iniciativa pública visa apoiar ações de combate à misoginia, preconceito, discriminação e racismo
Mulheres negras reunidas durante encontro no Fórum Nordeste Mulheres Negras e Poder, em Recife, fevereiro de 2020.

Foto: Agência Brasil

2 de abril de 2024

Os ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas lançaram o edital “Formação para Mulheres: Igualdade de Decisão e Poder para as Mulheres”. O objetivo é ampliar a representação nos espaços públicos e o enfrentamento à violência política. Ao todo, R$ 6 milhões serão destinados aos projetos selecionados. 

A chamada pública visa apoiar iniciativas de combate à misoginia, preconceito, discriminação e racismo, reconhecendo os efeitos da violência política na saúde mental das mulheres envolvidas na esfera política. Além disso, a proposta busca promover ações de acolhimento, cuidado e manutenção da saúde mental das mulheres durante o exercício de atividades políticas.

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Organizações da sociedade civil de todas as regiões do Brasil podem participar da iniciativa. Para isso, elas devem apresentar projetos que abordem as temáticas obrigatórias do edital, sendo elas o acesso a direitos políticos e sociais, e o enfrentamento da violência política. 

Mais de uma proposta poderá ser selecionada, seguindo a ordem de classificação e a disponibilidade orçamentária. Todos os projetos precisam incluir ações que promovam igualdade de decisão e poder para mulheres.

As propostas devem ser enviadas por meio da plataforma eletrônica do Transferegov. A análise será feita em até 30 dias corridos da publicação do edital. O prazo de envio segue até o dia 30 de abril.

Para mais informações, acesse a íntegra do edital. 

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  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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