A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com Moçambique, lançaram o Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique), consórcio institucional com 42 estudantes inscritos. O evento aconteceu na capital do país, Maputo, e contou com a participação, física e remota, de autoridades e representantes de ambos os países.
A aula inaugural do SIS-Saúde aconteceu na segunda-feira (9). Na ocasião, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, ministrou uma aula com o tema “Sistema de Saúde do Sul Global: desafios e perspectivas”.
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Machado, também coordenadora do SIS-Saúde, deu boas-vindas aos estudantes e destacou a importância coletiva da iniciativa, apontando que ela se insere em uma agenda mais ampla de cooperação Sul-Sul, prioritária para o governo brasileiro.
“Essa iniciativa também é coerente com o plano estratégico de cooperação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), traçado para 2023-2027, tendo como prioridade o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde. Temos usado a cooperação Sul-Sul estruturante em saúde para designar esse movimento de cooperação entre os nossos países de forma horizontal, solidária e persistente, com uma visão de médio e longo prazo, com compromissos mútuos e de aprendizado recíproco”, discursou durante o evento.
Integram o SIS-Saúde, os programas de pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP), de Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) e de Epidemiologia em Saúde Pública (PPGEPI) ligados à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (PPGSMCA) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); de Saúde Pública (PPGSP) do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco); e de Saúde Coletiva (PPGSC) do Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz Minas).
Em nota, a Fiocruz afirma que o SIS-Saúde tem como objetivo central o fortalecimento dos sistemas de saúde da região. Para tanto, vai formar mestres e doutores moçambicanos, que atuarão no sistema nacional de saúde, na formação em saúde e na pesquisa, contribuindo para a qualificação de pessoal no campo da saúde pública e coletiva, bem como para os processos de planejamento, gestão e avaliação de sistemas de saúde.