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Iphan inaugura sinalização de sítio arqueológico em comunidade quilombola no Tocantins

A ação, pertencente ao programa Aquilomba Tocantins, busca fortalecer a identidade, cultura e território dos povos tradicionais
Na imagem, representantes do Iphan na comunidade quilombola Rio Preto, onde foi feito um trabalho de sinalização no sítio arqueológico local.

Na imagem, representantes do Iphan na comunidade quilombola Rio Preto, onde foi feito um trabalho de sinalização no sítio arqueológico local.

— Iphan Tocantins/AFP

5 de abril de 2024

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) celebrou a inauguração da sinalização do sítio arqueológico Campo Santo do Bom Jardim, situado na comunidade quilombola de Rio Preto, entre os municípios de Lagoa do Tocantins e Novo Acordo, no Tocantins. A cerimônia fez parte das iniciativas promovidas pela Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) do Estado do Tocantins, no âmbito do programa Aquilomba Tocantins.

A superintendente do Iphan no Tocantins, Cejane Pacini, enfatizou que a identificação e sinalização do sítio  arqueológico representam não apenas o reconhecimento do patrimônio histórico da comunidade quilombola, mas também o acesso à cultura e à memória. “Esta ação também permite despertar outros olhares para a diversidade cultural do Tocantins e valorizar os afrodescendentes que contribuíram para a formação do território tocantinense”, destacou, segundo informe oficial.

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Com uma variedade de tipos de túmulos, desde montículos de pedras até lápides de pedra aparelhada e cruzes de madeira, o Campo Santo do Bom Jardim, antigo cemitério que operou por cerca de cem anos, reflete as complexas relações sociais da comunidade. Segundo o arqueólogo do Iphan, Rômulo Macedo, a identificação e preservação desse patrimônio são fundamentais para a missão institucional de proteger o Patrimônio Cultural dos povos e comunidades tradicionais.

A importância histórica do Campo Santo do Bom Jardim também é ressaltada pelas práticas funerárias da comunidade quilombola, que sepultava os indivíduos com mais de nove anos de idade com a cabeça voltada para o oeste, simbolizando o fim da vida. Para aqueles com menos de nove anos, conhecidos como “anjinhos” ou “inocentes”, havia outro local de sepultamento, o Campo dos Anjos.

Rita Lopes, liderança da comunidade quilombola Rio Preto, expressou sua gratidão pela preservação da memória de seus ancestrais. “No início dessa luta, o meu sentimento era de apagamento, porque estávamos sofrendo ataques, risco de morte e nossas memórias também estavam correndo risco de sumir. É importante ver que pelo menos as nossas memórias estão resguardadas”, afirmou.


O lançamento do programa Aquilomba Tocantins visa promover medidas intersetoriais para garantir os direitos da população quilombola do estado, incluindo acesso à saúde e educação específicos, proteção dos direitos territoriais e respeito à autodeterminação e modos de vida tradicionais. Com ações planejadas em cinco eixos temáticos, o programa busca fortalecer a identidade e os territórios quilombolas, promovendo o bem-estar e o desenvolvimento sustentável da comunidade.

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  • Giovanne Ramos

    Jornalista multimídia formado pela UNESP. Atua com gestão e produção de conteúdos para redes sociais. Enxerga na comunicação um papel emancipatório quando exercida com responsabilidade, criticidade, paixão e representatividade.

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