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Patricia Hill Collins visita Brasil para curso sobre interseccionalidade em julho

O ciclo formativo é aberto ao público em geral, mas é especialmente destinado a mulheres negras ou indígenas, cis, trans ou travestis
Patricia Hill Collins é uma referência no ramo da sociologia e educação, e atua como professora na Universidade de Maryland.

Foto: Reprodução/Walter Lima

17 de junho de 2024

Um dos principais nomes do feminismo negro, Patricia Hill Collins, visita São Paulo em julho para participar de um ciclo formativo da ONG Ação Educativa, apoiado pelo Projeto Seta. Com o tema “Interseccionalidade em Ação”, o curso busca promover uma compreensão mais profunda sobre a interseccionalidade e suas aplicações no campo da educação.

A formação, que é gratuita, será realizada online nos dias 4 e 11 de julho, e terá um encontro presencial em São Paulo (SP) no dia 12 de julho, com a participação da pensadora. O ciclo formativo é aberto ao público em geral, mas é especialmente destinado a mulheres negras ou indígenas, cis, trans ou travestis que atuam na educação básica pública ou em espaços não escolares.

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Como o número de vagas é limitado a 20 participantes, as interessadas precisarão se inscrever preenchendo um formulário online. O formulário e o edital com os critérios para a seleção das contempladas já estão disponíveis no site da Ação Educativa.

Patricia Hill Collins é uma referência no ramo da sociologia e educação, e atua como professora na Universidade de Maryland, College Park. Ela também foi chefe do Departamento de Estudos Afro-Americanos na Universidade de Cincinnati por mais de duas décadas, e é autora de obras como “Pensamento Feminista Negro” e “Interseccionalidade”.

Durante o ciclo formativo, Hill Collins terá a oportunidade de conhecer a Ocupação 9 de Julho em São Paulo e ter um momento de troca e diálogo com educadores.

Interseccionalidade

A interseccionalidade é uma ferramenta utilizada para analisar e romper conceitos na luta por justiça social, segundo Patricia Hill Collins. Ednéia Gonçalves, coordenadora-executiva adjunta da Ação Educativa, destaca a importância do tema na teoria crítica feminista. 

“Patricia Collins mostra como a construção da ‘mulheridade’ é influenciada por diferentes matrizes de opressão, como raça, classe e gênero, especialmente quando se trata de mulheres negras”, explica Ednéia.

A Ação Educativa ainda propõe uma seleção de trabalhos de professoras e professores que abordam raça e gênero de forma interseccional no ambiente escolar. Os responsáveis pelas 20 propostas selecionadas terão a oportunidade de conhecer Patricia Collins pessoalmente e participar de um curso sobre o tema.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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