A marca Seda, especializada em produtos para cabelos, conduziu o estudo “Cabelos Sem Limites, Como Nós”, em parceria com o Instituto Sumaúma e a agência RPretas, para explorar o papel dos cabelos naturais em mulheres negras no Brasil. A pesquisa revelou que oito em cada dez mulheres negras consideram seus cabelos crespos e cacheados como uma ferramenta essencial de expressão pessoal, enfrentando desafios sociais persistentes.
Realizado com 1.001 mulheres pretas ou pardas de 18 a 50 anos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, o estudo destacou que quase 70% dessas mulheres sentem a pressão social para alisar seus cabelos, reflexo de preconceitos enraizados que limitam a aceitação da beleza natural.
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Para a Dra. Ivy Guedes, co-autora do livro “Estética afirmativa e o corpo negro”, que colaborou no desenvolvimento da linha Seda Boom, “as mulheres negras brasileiras estão redefinindo sua identidade através de seus cabelos. Elas estão abandonando padrões impostos e abraçando uma era de celebração e empoderamento pessoal”.
Além disso, a pesquisa revelou que 96% das entrevistadas percebem um crescimento no movimento de transição capilar no país, indicando uma maior conscientização sobre a importância de seus cabelos naturais.
No entanto, 95% das mulheres afirmaram enfrentar dificuldades para encontrar produtos adequados para seus cabelos, apontando insatisfação com a oferta atual no mercado. Este cenário levou Seda a relançar sua linha, desenvolvida com especialistas em beleza afro-brasileira e influenciadoras, para atender às diversas necessidades capilares das consumidoras.
“A linha Seda Boom reflete os desejos das mulheres negras contemporâneas. Foi criada por elas e para elas, reconhecendo a diversidade de estilos e a importância dos cuidados capilares como forma de expressão”, afirmou Delane D’Azevedo, Gerente de Marketing da Seda.