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Pesquisa de mestrado sobre Alma Preta e AzMina fica em 1º lugar em prêmio acadêmico

Pesquisa analisa como o jornalismo independente atua dentro do Congresso Nacional com enfoque em justiça social
Imagem mostra o Manual de Redação da Alma Preta.

Manual de Redação da Alma Preta.

— Alma Preta

30 de maio de 2025

A dissertação de mestrado desenvolvida pela pesquisadora Sâmia Bechelane venceu a sétima edição do prêmio Compolítica de teses e dissertações de 2025, promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação Política. O trabalho analisa a atuação do jornalismo independente na cobertura do Congresso Nacional, com foco na Alma Preta Jornalismo e no portal AzMina.

A pesquisa “O jornalismo independente adentra o Parlamento, uma etnografia sobre o trabalho de Alma Preta e AzMina junto ao Congresso Nacional” foi desenvolvida no âmbito do programa de pós-graduação do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados.

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Bechelane sustenta na dissertação que, representado pela Alma Preta e pelo AzMina,  o jornalismo independente propõe uma renovação das práticas jornalísticas no Brasil ao atuar dentro do Congresso Nacional com enfoque em raça, gênero e justiça social. 

Sâmia Bechelane também argumenta que o posto de representante em relação a temas de raça e gênero é um fator que favorece a aproximação com mandatos que possuam perspectivas feministas e antirracistas.

Em entrevista à Rádio Câmara, a pesquisadora explica que ambas as iniciativas são capazes de reproduzir as práticas do jornalismo tradicional, com profissionais formados em escolas de jornalismo e experiência em veículos tradicionais, além de manterem o compromisso com suas bases fundadoras.

“Eles afirmam um compromisso explícito com um jornalismo antirracista e feminista, preocupado e atento, feito com a perspectiva de raça e gênero”, declarou.

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  • Verônica Serpa

    Graduanda de Jornalismo pela UNESP e caiçara do litoral norte de SP. Acredito na comunicação como forma de emancipação para populações tradicionais e marginalizadas. Apaixonada por fotografia, gastronomia e hip-hop.

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