Em nova edição, a pesquisa “Respeite o meu terreiro” vai atualizar os dados sobre racismo religioso contra os povos tradicionais de matriz africana. Para participar, as lideranças de terreiros podem responder ao formulário até 30 de julho.
A ação visa gerar uma amostragem nacional focada no crescente número de casos de intolerância religiosa, além de apurar o perfil institucional dos terreiros, tradições e relações com a comunidade.
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Em novembro de 2022, a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras apresentou um mapeamento do racismo religioso no Brasil, no qual representantes de 255 terreiros de todo o país foram ouvidos. Quase a metade registrou até cinco ataques nos dois anos anteriores ao estudo.
A nova pesquisa é promovida pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro) e o Ilê Omolu Oxum, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Defensoria Pública da União (DPU) e Instituto Raça e Igualdade.
Lançada em julho de 2022, a primeira edição da pesquisa mapeou o racismo religioso no Brasil a partir do formulário dirigido às lideranças religiosas para reunir informações sobre a violência contra as comunidades tradicionais de terreiro.