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Pesquisa no Rio de Janeiro revela dados inéditos sobre jovens de favelas

Estudo realizado pela Secretaria Especial da Juventude Carioca foi divulgado na sexta-feira (13)
Imagem mostra uma dezena de jovens do Pacto Pela Juventude com as mãos juntas em círculos.

Foto: Laryssa Lomenha / JUVRio

18 de outubro de 2023

Uma pesquisa inédita realizada pela Secretaria Especial da Juventude Carioca apontou que 58% dos moradores das favelas da cidade do Rio de Janeiro que recebem até um salário mínimo não possuem acesso a lazer e cultura. O estudo foi divulgado na sexta-feira (13).

O estudo também destacou outros pontos, como o acesso à tecnologia (mais de 70% têm acesso à internet) e dados de trabalho. Entre os jovens de 25 a 34 anos, 33% estão desempregados. O número aumenta ainda mais quando o recorte é feito entre os respondentes de 18 a 24 anos, chegando a 51%.

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É a primeira vez que as comunidades do Rio de Janeiro ganharam uma radiografia exclusiva. Participaram da pesquisa mais de 400 jovens, de 42 favelas da cidade, integrantes do Pacto Pela Juventude. Ao todo, foram 5.775 entrevistas entre 20 de fevereiro e 2 de abril. 

Entre os territórios que serviram de base para a amostragem estão o Complexo da Penha, Cidade de Deus, Jardim América, Vila Isabel (Morro dos Macacos) e Bangu (Vila Aliança).

No âmbito geral da pesquisa, quando questionados sobre o “maior problema socioambiental do seu território”, a maioria dos respondentes, apontaram “emprego”, “esgoto a céu aberto” e “falta de água” como principais dificuldades.

Ainda segundo o documento, metade dos moradores das favelas cariocas ganham menos de um salário mínimo. Apenas 2% declararam receber acima de cinco salários. Apesar disso, 65% moram em casa própria e 27% pagam aluguel.

  • Mariane Barbosa

    Curiosa por vocação, é movida pela paixão por música, fotografia e diferentes culturas. Já trabalhou com esporte, tecnologia e América Latina, tema em que descobriu o poder da comunicação como ferramenta de defesa dos direitos humanos, princípio que leva em seu jornalismo antirracista e LGBTQIA+.

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