Ações da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) resultaram na morte de pelo menos seis pessoas na Baixada Santista, litoral paulista. A informação é da Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) e as baixas ocorreram após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, na sexta-feira (2).
As mortes decorrentes de intervenção policial aconteceram entre sábado (3) e domingo (4), em quatro ações distintas, uma com três óbitos e três incursões com um óbito em cada, em Santos (SP).
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Em seu perfil no X (antigo Twitter), o secretário estadual de segurança pública, Guilherme Derrite, confirmou três mortes e comentou as operações do fim de semana. Segundo ele, foi um cerco realizado em pontos de fuga na Vila dos Criadores, em Santos (SP).
“Seguimos com uma operação de inteligência para desarticular o crime organizado e mostrar que em São Paulo, nenhum local será dominado pelo crime”, postou o secretário.
Em outra publicação, o secretário diz que “neutralizaram os bandidos” em operação da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (ROTA), onde duas pessoas também foram mortas. Esses dois óbitos, por sua vez, não têm relação com a Operação Escudo, de acordo com a SSP.
As ações na baixada santista fazem parte da Operação Escudo, deflagrada em janeiro após a morte de um agente da corporação. Moradores de Santos denunciaram ameaças de morte em nova fase das ações.
Além das denúncias de moradores, outros órgãos ligados à promoção de direitos humanos denunciaram a brutalidade e a letalidade da PMSP. Dois policiais se tornaram réus por homicídio na primeira versão da operação, que matou ao cerca de 26 pessoas em 2023.