Para reduzir as taxas de mortalidade materna, maternal e infantil no território Yanomami, 35 profissionais de saúde receberam capacitação especializada em diversas áreas, que inclui cuidados com recém-nascidos, reanimação neonatal, transporte adequado, manejo de doenças infantis comuns, além de prevenção e tratamento de hemorragias, infecções e hipertensão pós-parto. A ação é coordenada pelo Ministério da Saúde.
Os dados da pasta apontam que no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 74 óbitos na região indígena Yanomami. As principais causas de mortalidade materna na região são hemorragias pós-parto, infecções puerperais/sepse e eclâmpsia. Já a mortalidade infantil está frequentemente relacionada a causas evitáveis em crianças com menos de um ano, como asfixia, pneumonias, doenças respiratórias, desnutrição, diarreia, gastroenterites e septicemias nos primeiros dias de vida.
Quer receber nossa newsletter?
Você encontrá as notícias mais relevantes sobre e para população negra. Fique por dentro do que está acontecendo!
Com essa formação, o território Yanomami agora conta com 70 profissionais qualificados para atender a urgências e emergências obstétricas, neonatais e infantis na atenção primária indígena. Esta é a segunda turma a receber a capacitação, segundo o Ministério da Saúde.