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Projeto ‘Afrocientista’ seleciona jovens estudantes negros para iniciação científica

O projeto é sustentado por três pilares fundamentais: a iniciação científica, a instrumentalização sobre o fazer ciências e a formação para a cidadania e mobilização social.
O projeto Afrocientista está na sua 5ª edição.

Foto: Reprodução/Freepik

5 de julho de 2024

A Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) lançou a 5ª edição do Afrocientista, projeto que visa inspirar a vocação científica e apoiar talentos de estudantes negras e negros matriculados em escolas públicas de Ensino Médio e da Educação Superior.

Nesta edição, o Afrocientista selecionará 377 jovens negros para receber bolsas de pesquisa em 29 núcleos de todos os estados brasileiros. Desde sua criação em 2019, o projeto já beneficiou 464 bolsistas da Educação Básica, 36 bolsistas da Graduação e contou com 159 participações voluntárias.

Segundo Helen Silva, gestora do projeto, é fundamental que a ciência brasileira seja representativa da diversidade da sociedade, gerando resultados que beneficiem a todos.

“O Afrocientista é uma iniciativa que tem contribuído com esse processo, promovendo a ampliação da participação de grupos historicamente marginalizados e construindo pontes entre diferentes saberes. Através da diversidade de perspectivas, impulsiona o desenvolvimento científico e social do país”, enfatiza.

Novidades

O Afrocientista é sustentado por três pilares fundamentais: a iniciação científica, a instrumentalização sobre o fazer ciências e a formação para a cidadania e mobilização social. Essa abordagem integrada permite articular pesquisa, ensino e extensão de forma eficaz. Durante seis a oito meses, os bolsistas de Ensino Médio e do Ensino Superior desenvolvem atividades em parceria com núcleos de pesquisa em escolas públicas, com base em produções científicas de pessoas negras.

Uma das principais inovações desta edição é a criação de uma revista científica que reúne as produções dos Afrocientistas. Além disso, estão previstas outras iniciativas importantes, como a criação de coletivos estudantis negros nas escolas e a construção de uma rede de apoio entre afrocientistas de diferentes escolas de todo o país.

Para saber mais sobre o projeto e como é possível se inscrever, acesse o link do Webinário.

  • Caroline Nunes

    Jornalista, pós-graduada em Linguística, com MBA em Comunicação e Marketing. Candomblecista, membro da diretoria de ONG que protege mulheres caiçaras, escreve sobre violência de gênero, religiões de matriz africana e comportamento.

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