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Projeto Querino será lançado como material didático em plataforma online

Podcast, que agora ganhou um livro, reconta a história do Brasil a partir de uma perspectiva centrada nas contribuições da população negra
O jornalista Tiago Rogero e a atriz Taís Araújo na inauguração do programa “Vivências do Tempo”, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Foto: Divulgação

10 de novembro de 2024

O jornalista e autor Tiago Rogero anunciou que a adaptação do podcast Projeto Querino para material didático está em fase final e deve ser lançada no início de 2025. Desenvolvido em parceria com o Itaú Social e o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), o material será disponibilizado gratuitamente para professores em módulos, por meio de uma plataforma online.

O anúncio foi feito durante o lançamento do livro “Projeto Querino” no último domingo (3), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, durante a inauguração do programa “Vivências do Tempo” — uma série de atividades que o museu promoverá ao longo de novembro, dedicada às inteligências ancestrais e questões relacionadas à negritude.

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Produzido pela Rádio Novelo, o projeto Querino foi lançado em agosto de 2022 e, desde então, já acumulou duas milhões de audições, segundo Rogero. Publicado em nove episódios, o podcast reconta a história do Brasil a partir de uma perspectiva centrada nas contribuições da população negra. Desafiando as narrativas tradicionais, que muitas vezes negligenciam a resistência dos escravizados, o podcast foi vencedor do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog em 2023.

Projeto Querino, o livro

Tiago Rogero lançou o livro “Projeto Querino” (Editora Fósforo) ao lado da atriz e defensora dos direitos das mulheres negras pela ONU, Taís Araújo. Juntos, dialogaram sobre a importância do projeto e seu impacto na sociedade. Rogero explicou que o livro foi concebido como uma extensão do podcast, com o objetivo de alcançar um público ainda maior.

O autor ressaltou a necessidade de contar histórias que vão além da dor dos escravizados, além de promover narrativas sobre a escravidão que incentivam a conscientização e a mudança social.

“A dor está presente porque a dor faz parte da experiência negra no Brasil. Até em um dia de festa, você pode passar por uma situação de racismo, então essa experiência faz parte. Mas faz parte também a vitória, a resistência, as histórias positivas”, disse Rogero.

  • Redação

    A Alma Preta é uma agência de notícias e comunicação especializada na temática étnico-racial no Brasil.

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