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Protocolos garantem integridade de acervos do Arquivo Nacional após chuva forte no RJ

Mais de 18 mil caixas com documentos importantes foram realocadas para locais seguros da construção
A imagem mostra a fachada do prédio que abriga o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro.

A imagem mostra a fachada do prédio que abriga o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro.

— Reprodução

23 de janeiro de 2024

Um plano de ação elaborado após diálogo entre a Direção-Geral, a Diretoria de Gestão Interna (DGI) e a Diretoria de Processamento Técnico, Preservação e Acesso ao Acervo (DPT), garantiu a integridade dos acervos instalados na unidade do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro após às chuvas fortes que atingiram a capital fluminense nos últimos dias.

O Plano de Controle de Riscos definiu protocolos necessários para orientação e articulação das equipes para prevenir e lidar com os efeitos da tempestade e das variações climáticas extremas. 

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Por conta do grande volume de água da chuva na laje do complexo arquitetônico tombado que abriga o Arquivo Nacional, pode haver uma sobrecarga e risco de infiltração para as áreas internas do prédio. Após a retirada do excesso de água na parte superior da construção, a equipe de segurança e limpeza deram início à drenagem das poças nos blocos A, B, C e F.

Para prevenir que o acervo seja danificado, as atividades do plano de ação foram iniciadas ainda em novembro e mais de 18 mil caixas com documentos e escritos foram movimentadas para áreas seguras do prédio. O setor onde os registros estavam armazenados tinha risco de alagamento e milhares de documentos de valores inestimáveis poderiam ter se perdido

A Direção-Geral do Arquivo Nacional possui uma frente que trabalha na elaboração de projetos de Requalificação do Arquivo Nacional, tanto do Rio de Janeiro como em  Brasília, para a realização de obras estruturais para solucionar em definitivo os problemas relacionados ao desgaste dos edifícios. Há cerca de três décadas não há reparos nas construções, de acordo com a direção.

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  • Patricia Santos

    Jornalista, poeta, fotógrafa e vídeomaker. Moradora do Jardim São Luis, zona sul de São Paulo, apaixonada por conversas sobre territórios, arte periférica e séries investigativas.

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